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São Paulo - Uma proposta de cancelamento das 798 demissões anunciadas pela GM, este mês, será analisada em assembleia de trabalhadores na segunda-feira 24. A proposta prevê ainda a suspensão dos contratos de trabalho desses trabalhadores, instituindo o lay-off, pelo prazo de cinco meses. Caso haja demissões após o retorno do lay-off, haverá o pagamento de indenização adicional de quatro salários nominais a cada um dos trabalhadores.
A segunda parte da audiência de conciliação, entre o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região e a General Motors (GM), sobre as demissões ocorreu na tarde de sexta-feira 21, no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, sediado em Campinas, no estado de São Paulo. Na primeira parte da audiência, na segunda-feira 17, não houve acordo.
Segundo o TRT-15, a empresa propôs pagar 50% dos dias parados, com a outra parte sendo compensada pelos funcionários, além do comprometimento de não fazer retaliação aos grevistas. Durante o período do lay-off, garante aos trabalhadores décimo terceiro salário, participação nos lucros e reajuste na data-base.
A proposta elaborada na audiência inclui promover a antecipação da aposentadoria de um grupo de empregados e a adoção de um programa de desligamento voluntário (PDV). O sindicato explicou, em nota, que “se o trabalhador afastado pelo lay-off preferir, poderá ser desligado antecipadamente, recebendo o valor relativo aos cinco meses de lay-off e mais os quatro salários de indenização”.
O TRT recomendou aos grevistas o imediato retorno ao trabalho após a assembleia geral.
Camila Boehm, da Agência Brasil - 24/8/2015
A segunda parte da audiência de conciliação, entre o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região e a General Motors (GM), sobre as demissões ocorreu na tarde de sexta-feira 21, no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, sediado em Campinas, no estado de São Paulo. Na primeira parte da audiência, na segunda-feira 17, não houve acordo.
Segundo o TRT-15, a empresa propôs pagar 50% dos dias parados, com a outra parte sendo compensada pelos funcionários, além do comprometimento de não fazer retaliação aos grevistas. Durante o período do lay-off, garante aos trabalhadores décimo terceiro salário, participação nos lucros e reajuste na data-base.
A proposta elaborada na audiência inclui promover a antecipação da aposentadoria de um grupo de empregados e a adoção de um programa de desligamento voluntário (PDV). O sindicato explicou, em nota, que “se o trabalhador afastado pelo lay-off preferir, poderá ser desligado antecipadamente, recebendo o valor relativo aos cinco meses de lay-off e mais os quatro salários de indenização”.
O TRT recomendou aos grevistas o imediato retorno ao trabalho após a assembleia geral.
Camila Boehm, da Agência Brasil - 24/8/2015