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São Paulo – Sete trabalhadores que eram mantidos em condições de trabalho análogas à escravidão foram libertados segunda-feira 15 no município de São José do Jacuípe, interior da Bahia. Sem receber a remuneração devida, eles eram obrigados a montar animais em rodeios pela região, atuando também na instalação das estruturas dos eventos.
A força-tarefa formada por integrantes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Federal (PF), com o apoio do Ministério Público do Trabalho (MPT) e Ministério Público Federal (MPF), identificou péssimas condições de trabalho e alojamento, como falta d'água para consumo, instalações sanitárias inadequadas e falta de equipamentos de segurança.
Um dos trabalhadores dormia sob o palco da arena de apresentações e, outros dois, em boleias de caminhões. Os demais viviam em locais com instalações precárias, não higiênicas, sem ventilação adequada, não dispondo de camas ou armários. O local era inadequado para consumo de refeições, que se resumiam a porções de cuscuz e café. Entre os resgatados havia um adolescente de 16 anos, que trabalhava em condições degradantes.
Segundo os trabalhadores, a remuneração semanal acordada na contratação não era cumprida pelo empregador, que teria pago apenas R$ 10 pelas atividades desenvolvidas por várias semanas, o que não era suficiente para custear a alimentação ou materiais de higiene pessoal.
Em depoimento, os resgatados relataram ainda a existência de vigilância armada e a ocorrência de casos de agressão física e acidentes de trabalho. Afirmaram também que, mesmo machucados, eram coagidos, mediante violência e grave ameaça, a realizar a montaria.
Os trabalhadores resgatados foram encaminhados para um abrigo em local sigiloso. O empregador foi notificado para realizar o pagamento dos salários em atraso e das verbas rescisórias, e providenciar o retorno dos mesmos às localidades de origem até quinta 18.
Rede Brasil Atual, com informações do Ministério do Trabalho e Emprego - 17/8/2016
A força-tarefa formada por integrantes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Federal (PF), com o apoio do Ministério Público do Trabalho (MPT) e Ministério Público Federal (MPF), identificou péssimas condições de trabalho e alojamento, como falta d'água para consumo, instalações sanitárias inadequadas e falta de equipamentos de segurança.
Um dos trabalhadores dormia sob o palco da arena de apresentações e, outros dois, em boleias de caminhões. Os demais viviam em locais com instalações precárias, não higiênicas, sem ventilação adequada, não dispondo de camas ou armários. O local era inadequado para consumo de refeições, que se resumiam a porções de cuscuz e café. Entre os resgatados havia um adolescente de 16 anos, que trabalhava em condições degradantes.
Segundo os trabalhadores, a remuneração semanal acordada na contratação não era cumprida pelo empregador, que teria pago apenas R$ 10 pelas atividades desenvolvidas por várias semanas, o que não era suficiente para custear a alimentação ou materiais de higiene pessoal.
Em depoimento, os resgatados relataram ainda a existência de vigilância armada e a ocorrência de casos de agressão física e acidentes de trabalho. Afirmaram também que, mesmo machucados, eram coagidos, mediante violência e grave ameaça, a realizar a montaria.
Os trabalhadores resgatados foram encaminhados para um abrigo em local sigiloso. O empregador foi notificado para realizar o pagamento dos salários em atraso e das verbas rescisórias, e providenciar o retorno dos mesmos às localidades de origem até quinta 18.
Rede Brasil Atual, com informações do Ministério do Trabalho e Emprego - 17/8/2016