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São Paulo – "O anuncio foi para a fábrica toda, ninguém sabe o que vai acontecer. O trabalhador acorda de madrugada para ir trabalhar e não tem segurança. Todo mundo corre o risco", alertou o diretor administrativo do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Moisés Selerges, em entrevista na segunda 8 à Rádio Brasil Atual, sobre as demissões anunciadas pela Mercedes-Benz, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. A montadora tem aproximadamente 9,8 mil funcionários.
> Áudio: ouça a entrevista de Selerges na Rádio Brasil Atual
"Na semana passada, a empresa anunciou através de um boletim informativo o desejo de demitir cerca de 1,9 mil trabalhadores no final do mês de agosto, quando acaba a estabilidade garantida pelo Programa de Proteção ao Emprego (PPE)", diz o dirigente. Os metalúrgicos já fizeram paralisações quinta 4 e sexta 5 contra o anúncio e estão previstas passeatas na fábrica . "Queremos sensibilizar a direção", afirma Moisés.
Segundo o dirigente, a empresa ainda não se reuniu com o sindicato para negociar, mas a entidade buscará alternativas para evitar as demissões. "O mercado de caminhões está realmente baixo, nós reconhecemos isso. O excedente de trabalhadores é fato. Mas a empresa alega que já fez as medidas possíveis e não resta outra alternativa, além de demitir. Nós, do sindicato, pensamos que deve haver outro caminho, então, queremos sensibilizar a empresa para haver a negociação. O sindicato quer uma alternativa, como PPE, lay-off, ou qualquer coisa que evite as demissões."
Rede Brasil Atual - 8/8/2016
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"Na semana passada, a empresa anunciou através de um boletim informativo o desejo de demitir cerca de 1,9 mil trabalhadores no final do mês de agosto, quando acaba a estabilidade garantida pelo Programa de Proteção ao Emprego (PPE)", diz o dirigente. Os metalúrgicos já fizeram paralisações quinta 4 e sexta 5 contra o anúncio e estão previstas passeatas na fábrica . "Queremos sensibilizar a direção", afirma Moisés.
Segundo o dirigente, a empresa ainda não se reuniu com o sindicato para negociar, mas a entidade buscará alternativas para evitar as demissões. "O mercado de caminhões está realmente baixo, nós reconhecemos isso. O excedente de trabalhadores é fato. Mas a empresa alega que já fez as medidas possíveis e não resta outra alternativa, além de demitir. Nós, do sindicato, pensamos que deve haver outro caminho, então, queremos sensibilizar a empresa para haver a negociação. O sindicato quer uma alternativa, como PPE, lay-off, ou qualquer coisa que evite as demissões."
Rede Brasil Atual - 8/8/2016
