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São Bernardo do Campo - Mais de sete mil trabalhadores caminharam na manhã de quarta-feira 17 da Sede do Sindicato dos Metalúrgicos até a Praça da Matriz, no Centro de São Bernardo do Campo (SP), em protesto contra as demissões que a Mercedes começou a fazer por telegramas na segunda-feira 15.
O ato teve início com assembleia na rua lateral do Sindicato, quando os metalúrgicos aprovaram a disposição de luta em defesa dos empregos. No fim da passeata, a empresa entrou em contato com a representação e marcou uma reunião.
“Ao atender a convocação do Sindicato, estamos demonstrando o espírito de luta e garra. É na solidariedade que vamos construir a resistência à altura dos ataques contra nós”, defendeu o presidente dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques. “O trabalho vai ser árduo para construir alternativas e só na luta isso será possível”, prosseguiu.
Rafael alertou que a grave crise no Brasil compromete os direitos da classe trabalhadora. “Os ataques chegam a todos os companheiros do País a partir de uma aliança retrógrada e reacionária do governo, de setores do empresariado e do setor financeiro que buscam empobrecer as condições dos trabalhadores”, destacou.
A montadora comunicou a parada total da fábrica após ter divulgado no dia 2 a intenção de demitir mais de dois mil trabalhadores considerados excedentes.
“A empresa tenta nos desmobilizar ao anunciar licença remunerada para toda a planta. A primeira coisa é desconsiderar cada telegrama que a Mercedes mandou”, afirmou o vice-presidente do Sindicato, Aroaldo Oliveira da Silva.
“Este ato é a primeira resposta para mostrar a nossa mobilização, organização e união para a direção da fábrica e encontrar uma alternativa negociada. Estamos todos no mesmo barco”, afirmou. “A proposta é a luta. Não vamos aceitar intransigência nem desrespeito”, continuou.
O secretário geral da CUT, Sérgio Nobre, ressaltou a atitude desrespeitosa da empresa ao enviar telegramas para a casa dos trabalhadores, para comunicar a demissão. “Têm companheiros com mais de 20 anos de fábrica recebendo a notícia dessa maneira vergonhosa. São pais e mães de família sendo tratados sem nenhum respeito”, disse.
O dirigente afirmou que a passeata pela rua Marechal Deodoro, palco das lutas dos trabalhadores, foi para ampliar a conscientização sobre a situação na Mercedes.
“A nossa luta é por empregos e contra essa atrocidade que a empresa quer fazer ao demitir mais de dois mil companheiros. Sem empregos, deixam de comprar, sem comprar provocam mais demissões e o País entra em recessão”, explicou.
Solidariedade - O diretor de Comunicação do Sindicato, Valter Sanches, destacou a importância da solidariedade. “Estamos recebendo mensagens de apoio dos trabalhadores na Alemanha para a nossa luta em defesa dos empregos. Nós não vamos aceitar demissões”, disse.
Também prestaram solidariedade, durante o ato, representantes da CGTB e da CSP-Conlutas.
O ato teve início com assembleia na rua lateral do Sindicato, quando os metalúrgicos aprovaram a disposição de luta em defesa dos empregos. No fim da passeata, a empresa entrou em contato com a representação e marcou uma reunião.
“Ao atender a convocação do Sindicato, estamos demonstrando o espírito de luta e garra. É na solidariedade que vamos construir a resistência à altura dos ataques contra nós”, defendeu o presidente dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques. “O trabalho vai ser árduo para construir alternativas e só na luta isso será possível”, prosseguiu.
Rafael alertou que a grave crise no Brasil compromete os direitos da classe trabalhadora. “Os ataques chegam a todos os companheiros do País a partir de uma aliança retrógrada e reacionária do governo, de setores do empresariado e do setor financeiro que buscam empobrecer as condições dos trabalhadores”, destacou.
A montadora comunicou a parada total da fábrica após ter divulgado no dia 2 a intenção de demitir mais de dois mil trabalhadores considerados excedentes.
“A empresa tenta nos desmobilizar ao anunciar licença remunerada para toda a planta. A primeira coisa é desconsiderar cada telegrama que a Mercedes mandou”, afirmou o vice-presidente do Sindicato, Aroaldo Oliveira da Silva.
“Este ato é a primeira resposta para mostrar a nossa mobilização, organização e união para a direção da fábrica e encontrar uma alternativa negociada. Estamos todos no mesmo barco”, afirmou. “A proposta é a luta. Não vamos aceitar intransigência nem desrespeito”, continuou.
O secretário geral da CUT, Sérgio Nobre, ressaltou a atitude desrespeitosa da empresa ao enviar telegramas para a casa dos trabalhadores, para comunicar a demissão. “Têm companheiros com mais de 20 anos de fábrica recebendo a notícia dessa maneira vergonhosa. São pais e mães de família sendo tratados sem nenhum respeito”, disse.
O dirigente afirmou que a passeata pela rua Marechal Deodoro, palco das lutas dos trabalhadores, foi para ampliar a conscientização sobre a situação na Mercedes.
“A nossa luta é por empregos e contra essa atrocidade que a empresa quer fazer ao demitir mais de dois mil companheiros. Sem empregos, deixam de comprar, sem comprar provocam mais demissões e o País entra em recessão”, explicou.
Solidariedade - O diretor de Comunicação do Sindicato, Valter Sanches, destacou a importância da solidariedade. “Estamos recebendo mensagens de apoio dos trabalhadores na Alemanha para a nossa luta em defesa dos empregos. Nós não vamos aceitar demissões”, disse.
Também prestaram solidariedade, durante o ato, representantes da CGTB e da CSP-Conlutas.
Sindicato dos Metalúrgicos do ABC - 22/8/2016