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Se quer garantir seus direitos, fique ligado!

Linha fina
Em todo o Brasil, centrais sindicais promovem atos nesta terça 16 contra medidas do governo interino que tramitam no Congresso Nacional e ameaçam empregos e garantias trabalhistas como férias, 13º, aposentadoria. Em São Paulo será às 10h, na Paulista
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São Paulo - Aposentadoria somente a partir dos 65 ou 70 anos; terceirização ao invés de contratação direta; fim de direitos previstos pela CLT, como férias, jornada, 13º salário; aniquilação da valorização do salário mínimo. Esses são somente alguns dos muitos direitos conquistados pelos trabalhadores e que estão seriamente ameaçados por medidas previstas pelo governo interino e que tramitam no Congresso Nacional.

“Se os trabalhadores não se mobilizarem, perderemos tudo que passamos anos lutando para conquistar”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. “Por isso, as centrais sindicais estão realizando esse grande ato na Paulista, nesta terça-feira (16).”

Todos os trabalhadores podem participar do twitaço às 10h30 com #nenhumdireitoamenos.

É o Dia Nacional de Mobilização e Luta por Emprego e Garantia de Direitos. A partir das 10h, trabalhadores das mais diversas categorias profissionais estarão em frente à sede da Federação das Indústrias (a Fiesp, na Avenida Paulista, 1.313), uma das principais apoiadoras do golpe contra a classe trabalhadora. Depois, seguirão em passeata até o escritório da Presidência da República (no número 2.163 da avenida). Haverá protestos em frente às sedes das principais federações patronais em todas as capitais do Brasil. E outros acontecerão ao longo dos próximos meses.

Pato – Em nota divulgada na sexta-feira 12, as centrais sindicais que organizam o ato reiteraram sua posição de não aceitar qualquer proposta ou negociação que vise retirar direitos trabalhistas e previdenciários da classe trabalhadora ou que precarize ainda mais as relações de trabalho.

Um dos maiores desafios do movimento sindical brasileiro hoje é defender esses direitos que estão sendo atacados pelo Congresso Nacional e pelo governo federal, e impedir que milhares de trabalhadores sejam demitidos. “Os empresários financiaram o golpe e agora estão cobrando a conta. Acham que nós é que vamos pagar. Estão enganados. Esse pato não é nosso”, diz o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas.

O Dia Nacional de Mobilização, avisa o dirigente, é um alerta ao governo e aos empresários. “Vamos resistir, vamos lutar para impedir o aumento da exploração e a retirada de direitos. A mobilização do dia 16 é um dos passos dessa resistência rumo a uma greve geral.” 


Redação - 15/8/2016
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