São Paulo – O programa Gestão do Desempenho de Pessoas (GDP), da Caixa, está tirando o sono dos empregados do banco público. Além do fato de que empregados estão sendo pressionados pela chefia - que tem até o dia 31 para registrar o acordo de objetivos no sistema - para assinar os compromissos individuais de metas, falta clareza da direção sobre as consequências da não adesão ao GDP.
“Em mesa de negociação, cobramos o fim do GDP. Com a negativa do banco, cobramos ao menos que sejam esclarecidas as consequências da não assinatura dos compromissos. Após a cobrança, o banco soltou um comunicado sobre o programa, que mais parece uma propaganda. No entendimento do Sindicato, a consequência direta da não assinatura é a perda de pontuação válida para processos seletivos internos. A maior ameaça é a assinatura, pois conforme prevê o RH 184, se o empregado assina o GDP, e tem desempenho classificado como “incipiente” ou “emergente”, corre o risco de ser descomissionado”, explica o diretor do Sindicato e empregado da Caixa Dionísio Reis.
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“Recebemos diversas denúncias de que as metas, que na teoria deveriam ser definidas pelo próprio empregado, estão sendo impostas pelo banco, que também pressiona os trabalhadores a assinarem o GDP, que não é obrigatório. Bancários não devem aceitar esses abusos. Caso sofra qualquer tipo de pressão ou imposição de metas através do GDP, o empregado deve denunciar ao Sindicato. O sigilo é absoluto”, alerta o dirigente, reforçando que o Sindicato sempre foi contrário ao GDP.
Denuncie – Para denunciar abusos relacionados ao GDP, o empregado da Caixa deve entrar em contato com o Sindicato por intermédio dos dirigentes, pela Central de Atendimento (3188-5200) pelo WhatsApp da entidade (11 97593-7749) ou através do canal de denúncias Assuma o Controle. O sigilo é garantido.