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Chapéu
Banco Pan

Reunião trata do PPR e da reforma trabalhista

Linha fina
Proposta do banco é nacional e inclui todos os funcionários da área comercial; trabalhadores também cobram reajuste no vale combustível e transparência e divulgação do banco sobre metas e avaliações
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Foto: Weliton Slima / Freeimages

São Paulo - Representantes dos bancários se reuniram nesta quinta-feira 24 com diretores do Banco Pan para debater os impactos da reforma trabalhista e também tratar da renovação do Programa de Participação nos Resultados (PPR).

A proposta do banco para 2017/2018 é nacional e inclui todos os trabalhadores da área comercial, que foram enquadrados na categoria bancária ao final do ano passado.

Para o coordenador das Financeiras da Contraf-CUT, Jair Alves, ainda há muitas diferenças nos valores pagos pelo programa. “Após analisar os relatórios, notamos que os cargos inferiores ainda recebem valores muito reduzidos e, nesse sentido, apontamos a necessidade de elevar o piso e reduzir o teto do programa para que a distribuição fique mais justa."

A reunião contou com a presença do dirigente e funcionário da área comercial do Banco Pan, João Possebon Neto, que apontou os principais problemas, dentre eles, o vale combustível, que não é reajustado há mais de cinco anos e precisa ser adequado a região e ao gasto efetivo para os negócios.

Jair informou que uma nova reunião será marcada para setembro. “Precisamos negociar, pois o banco pretende fazer uma antecipação desse programa, até 30 de setembro, com a intenção de fazer o pagamento junto com a PRL da convenção coletiva". 

“A Contraf-CUT cobra a transparência e divulgação para que todos os funcionários entendam as metas e avaliações principalmente o público da área comercial, que está ilegível pela primeira vez”, disse Jair. 

O banco se comprometeu a rever os pesos das avaliações de modo a reduzir as metas individuais e aumentar o peso das coletivas. 

Reforma Trabalhista - O Banco Pan apresentou um mapeamento das admissões e demissões, ocorridas durante o 1º semestre de 2017, e antecipou que não haverá fechamento de departamentos. 

Os trabalhadores cobraram o compromisso em manter a categoria posicionada sobre qualquer mudança ou implementação que aconteça dentro das empresas. “Precisamos fazer parte e ser informados sobre as alterações dos bancos a partir do mês de novembro, quando entre em vigor a Reforma Trabalhista”, afirmou Jair.

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