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Mesa específica da Caixa: mobilização traz avanços ainda insuficientes

Linha fina
Proposta de retirada de direitos do banco é inaceitável pelos empregados
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Foto: Contraf-CUT

Atualização: em face da duração da negociação com a Fenaban, terminada após as 22h de terça-feira 21, a negociação com a Caixa foi remarcada para as 10h desta quarta-feira 22. Acompanhe o resultado pelo site do Sindicato dos Bancários.  

A rejeição das propostas da Fenaban (federação dos bancos) e da Caixa nas assembleias, realizadas pelos sindicatos de todo o Brasil no dia 8 de agosto – que contaram com presença maciça dos empregados –, foi repassada à direção do banco, na sexta rodada de negociação específica, na tarde desta sexta 17, em São Paulo.

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“Os empregados da Caixa vêm organizando um movimento em defesa da Caixa 100% Pública, em defesa do Saúde Caixa, em defesa da Funcef, em defesa da saúde e de melhores condições de trabalho e por Nenhum Direito a Menos”, exaltou Dionísio Reis, diretor do Sindicato e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa).

Na sequência, os empregados cobraram uma mudança de postura na mesa por parte do banco. Diante disso, a Caixa apresentou uma nova complementação da proposta das cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), mas ainda existem pendências. O banco também reafirmou que vai seguir os índices da Fenaban nas cláusulas econômicas.

Na última negociação, o banco havia apresentado uma proposta de renovação do ACT que ignorava diversas cláusulas conquistadas. O debate foi intenso e itens que não tinham sido garantidos anteriormente foram apresentados, mas com propostas de mudanças. Até segunda-feira 20, a Caixa enviará na íntegra todos esses pontos por escrito para avaliação.

Um avanço importante na reunião foi a PLR. “A Caixa revelou que conseguiu vencer o limitador da PLR e que seguirá as regras da Fenaban. É uma conquista da luta, da nossa mobilização. Por isso, os empregados devem lotar, novamente, as próximas assembleias”, comemorou o coordenador.

Dionísio Reis cobrou ainda um debate sério sobre o Saúde Caixa. “O banco colocou uma proposta de assistência à saúde que não é o Saúde Caixa. Informou que garante Saúde Caixa para quem está na ativa e para quem está aposentado atualmente, com o modelo atual, até 2021, mas não deixa claro como vai se dar o custeio e a as demais garantias do Saúde Caixa. Por isso, os empregados precisam continuar mobilizados para defender nossos direitos. Nós precisamos de unidade e que os empregados estejam mobilizados junto com os sindicatos.”

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A próxima reunião foi marcada para terça-feira 21, na sequência da mesa com a Fenaban. “O momento é de reforçar a conscientização. Esperamos que a Caixa traga propostas que garantam os nossos direitos e valorizem o corpo funcional. Juntos somos mais. Vamos permanecer mobilizados”, declarou Fabiana Uehara Proscholdt, secretária de Cultura e representante da Contraf-CUT nas negociações.

Veja como foram as negociações anteriores com a Caixa:

> 1ª rodada: Empregados e Caixa definem calendário de negociação
> 2ª rodada: Direção da Caixa não garante direitos dos empregados
> 3ª rodada: Governo quer impor o fim do Saúde Caixa
> 4ª rodada: Caixa não avança nas negociações
> 5ª rodada: Caixa apresenta proposta inaceitável

Veja como foram as negociações com a Fenaban

> 1ª rodada: Bancos frustram na primeira rodada de negociação
> 2ª rodada: Calendário de negociações foi definido
> 3ª rodada: Categoria adoece, mas Fenaban não apresenta proposta 
> 4ª rodada: Em mesa de emprego, bancos não se comprometem contra contratações precárias
> 5ª rodada: Bancos não apresentam proposta
> 6ª rodada: Bancos lucram bilhões e não querem dar aumento real
> 7ª rodada: Negociação com Fenaban continuará na terça-feira 21

 

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