O Tribunal Superior do Trabalho (TST) apresentou na terça 7, proposta de acordo entre trabalhadores dos Correios e a direção da empesa, condicionada à não realização de greve, conforme já decidido em assembleias.
A reportagem é da Rede Brasil Atual.
Em campanha salarial – a data-base é no mês de agosto–, a categoria havia anunciado paralisação após impasse nas negociações. Duas propostas foram rejeitadas pelos sindicatos. A nova proposta deve ser apreciada em assembleias que serão realizadas em todo o país na noite do dia 7.
A proposta feita pelo vice-presidente do TST, ministro Renato de Lacerda Paiva, prevê reajuste salarial com base na variação do INPC – o índice acumulado em 12 meses até julho que será divulgado no dia 8, pelo IBGE. Segundo ele, trata-se do "melhor resultado possível para os trabalhadores", pois se o caso for a julgamento poderia comprometer a manutenção de cláusulas sociais. Ele também espera aceitação por parte da ECT, considerando um "cenário de fragilidade" por parte dos trabalhadores.
"As primeiras assembleias começam por Bahia e Goiás. Os trabalhadores vão deliberar se aceitam a proposta ou deflagram greve. Por volta das 22h, 23h, terminam as últimas", disse o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Correios de Campinas e Região Mauro Ramos. O sindicato é filiado à Fentect, federação nacional dos trabalhadores da categoria.
Para Mauro, a sugestão do TST contém avanços. Uma das principais reivindicações da categoria é atendida: a manutenção do acordo coletivo.