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Chapéu
resistência e organização

Aprendizado, esperança e união marcam encontro de jovens

Linha fina
Acesso à educação, ao trabalho decente, ao lazer, à cultura, além da discussão de formas de organização contra retrocessos dão a tônica da terceira oficina de Formação da #UniJuventudeBrasil 
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Foto: Siemaco

Defesa da educação, da vida, da juventude negra e pobre, da cultura e do trabalho decente com direitos e garantias. Com esses objetivos em comum, dirigentes sindicais jovens que atuam em entidades se reuniram com outros militantes na faixa dos 25 anos na quinta feira 22, em São Paulo, na terceira oficina de Formação da #UniJuventudeBrasil. 

O encontro teve a participação de jovens lideranças sindicais das centrais sindicais CUT, UGT e Nova Central Sindical (NCST). Além disso, este ano a oficina também teve a participação de jovens que atuam no movimento social e estudantil: Unegro, Levante Popular da Juventude, MTST, e jovens que moram em Barragem, bairro do extremo sul da cidade de São Paulo. 

Ao longo do dia estiveram na oficina mais de 80 pessoas. Todos com realidades e necessidades distintas.

Durante o encontro foram discutidos temas que os aproximam e as dificuldades enfrentadas, como acesso à educação, ao trabalho, ao lazer, e à cultura. Também foram debatidas ações que podem ser desenvolvidas em conjunto.

“Muitos deles nunca tinham tido contato com sindicatos, sequer conhecem nossa estrutura. Deste modo, o sindicato cumpre sua função de sindicato cidadão e inclusivo, e como um aliado na formação destes jovens. Eles, por outro lado, nos trazem um olhar diferente e outras demandas que nós não conhecemos. Tudo isso nos ajuda a sermos mais assertivos no diálogo com a juventude”, relata Lucimara Malaquias, vice-presidente de juventude UNI Américas e bancária do Santander. 

O encerramento do encontro contou com uma batucada na rua em frente ao Siemaco (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio e Conservação e Limpeza Urbana de São Paulo), sindicato que sediou o encontro.

“Teve poesia, teve batucada, teve muito aprendizado e, principalmente, teve esperança”, enfatiza Lucimara.

“Evento maravilhoso, onde a maior preocupação é saber trazer os adolescentes para a militância da forma correta. Amei participar! Vim para conhecer e já quero mais. Agradeço a atenção”, escreveu em carta entregue aos dirigentes a participante Andressa, de 17 anos.

“Muito legal, galera! Primeira vez que venho e foi muito produtivo. Vamos nos unir cada vez mais!”, afirmou Levi Ribeiro, do Sindicato dos Bancários de Londrina. 

“Foi sensacional ver toda essa galera curtindo o debate, se vendo como parte desse movimento e finalizando com o alto som da batucada da bateria”, comemora Marcio Vieira, membro do comitê executivo Uni América Juventude e bancário do Bradesco. 

“Nossa oficina foi marcante porque deu diretrizes sobre a maneira como os jovens trabalhadores, estudantes e dos movimentos sociais devem se organizar para combater um governo que criminaliza as escolas, universidades, movimentos sociais, ativistas dos movimentos culturais e dos trabalhadores”, acrescenta Marcio.

“Todos estamos diante de um ataque à democracia e devemos nos preocupar em como atuar de forma organizada para restabelecer nossos direitos. Saímos do encontro com propostas definidas para, conjuntamente, construírmos e ampliarmos nossa mobilização”, finaliza o dirigente.

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