A representante dos empregados no CA, Rita Serrano, encerrou na quinta-feira 22, em Barretos, o circuito de reuniões com os trabalhadores do Caixa no interior paulista. Desde a última segunda-feira, ela visitou quatro cidades: Araraquara, Catanduva, São José do Rio Preto e Barretos. Rita Serrano conversou com centenas de bancários, ao lado do diretor da Apcef-SP, Leonardo Quadros, e de representantes dos sindicatos locais.
A reportagem é da Fenae.
Questões como condições de trabalho na empresa, necessidade urgente de mais contratações (em especial nesse momento, com os saques do FGTS), pagamento da PLR e a defesa da Caixa como banco público estiveram em pauta. Ela também falou sobre a lista com empresas a serem privatizadas, divulgada na quarta 21, pelo governo Bolsonaro, e os impactos da MP 881, a chamada minirreforma trabalhista.
“A Lotex e outros ativos da Caixa continuam no radar da privatização. A venda de ativos é uma forma de fatiar a Caixa, um banco centenário que sempre impulsionou o desenvolvimento do Brasil. Sabemos o quanto o dinheiro arrecadado pelas loterias é importante para o País, pois é revertido para fundos sociais que beneficiam milhões de brasileiros nacionalmente. As vendas de ativos trarão problema de sustentabilidade para o banco no médio prazo”, avalia.
Para a conselheira é preciso intensificar o movimento em prol da Caixa e demais empresas públicas. “Estamos assistindo a muitas mudanças prejudiciais aos trabalhadores brasileiros. Felizmente, conseguimos barrar no Senado o trabalho aos domingos, que estava previsto na MP 881, mas de qualquer forma precisamos nos manter atentos e organizados para evitar mais perdas em nossos direitos”, afirma, destacando a importância dos encontros realizados nesta semana, com excelente receptividade e alto nível dos debates.
Próximos passos
Na segunda 26, Rita participa de reunião no Conselho de Administração (CA). Como coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, também estará presente em atos e manifestações pelas estatais, tais como nos dias 4 e 5, quando haverá ato e seminário em Brasília para defesa da soberania nacional e popular na Câmara dos Deputados; no encontro com especialistas em advocacia estatal na OAB no próximo dia 27, e na oficina Estado e Serviços Públicos no Brasil, em 29 de agosto, ambos também em Brasília.