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Chapéu
Tumulto

Torre Santander: retorno do home office gera caos

Linha fina
Devido às restrições sanitárias, elevadores não deram vazão ao número maior de bancários no local, causando filas e atrasos
Imagem Destaque
Foto: Seeb-SP

Bancários que trabalham na Torre Santander começaram a semana enfrentando caos ao chegar no local. O banco convocou mais trabalhadores a retornar do home office, mas, devido às normas sanitárias para conter a propagação do coronavírus, os elevadores estão funcionando com um limite de cinco pessoas simultaneamente. O resultado foi a formação de longas filas logo pela manhã – o que se repetiu também no horário de almoço.

“A Torre Santander não tem estrutura para voltar tudo de uma vez com segurança. É importante que o banco faça uma revisão desse retorno, já que muitos bancários podem exercer suas atividades em home office e proteger a si e aos seus familiares. Ou, ao menos, o banco deveria planejar um escalonamento de horários para evitar as filas”, criticou o dirigente sindical Welington Prado, bancário do Santander.

O Sindicato já vinha, desde julho, apurando reclamações a respeito da falta de estrutura para o retorno ao trabalho. Nesta segunda, entretanto, devido ao cenário caótico enfrentado pelos trabalhadores, a entidade recebeu mais uma série de protestos por parte de bancários que atuam na Torre.

“Tem fila até antes das catracas, chegando do lado de fora do banco”, disse uma bancária. “Na hora do almoço, está ficando comum as pessoas esperarem até meia hora para pegar o elevador, sem contar o pessoal que opta subir ou descer 20 andares de escada”, relatou outro. A identidade de ambos será preservada para evitar represálias por parte dos gestores.

A Nota Técnica da Vigilância Sanitária sobre Reabertura Econômica orienta, dos tópicos 2.9 a 2.12, que haja limitação na ocupação de elevadores, além da organização das filas de espera com no mínimo um metro de distância entre as pessoas e sem aglomeração no hall de entrada – o que não vem sendo cumprido à risca, como se pode ver nas fotos acima.

“É uma falta de respeito, associada ao medo de ficar nesse tumulto. É mais uma que o banco vem pregando, pensando apenas no lucro e esquecendo da saúde do trabalhador. Vale sempre lembrar que o que causa o problema não é a norma de segurança, já que estas medidas precisam ser respeitadas e até ampliadas. O problema todo está no retorno de um número elevado de pessoas sem que o banco tenha pensado previamente em uma logística adequada. É lamentável”, completou Welington, que tentou entrar em contato com o RH do banco para resolver estas questões, mas não teve sucesso.

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