São Paulo – O Centro Tecnológico Operacional (CTO) e o Centro Administrativo Raposo Tavares (CA Raposo), ambos do Itaú, aderiram pelo segundo dia consecutivo à greve da categoria, que completa oito dias nesta terça-feira 25.
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O banco forçou o contingenciamento nos dois lugares. No CTO (foto), o Itaú novamente utilizou helicópteros para transportar bancários, e no CA Raposo (antigo CAU), funcionários chegaram de madrugada por orientação do banco. Apesar disso, a adesão dos trabalhadores foi ampla em ambas as concentrações.
Cerca de 7 mil pessoas trabalham no CTO, dos quais aproximadamente 5 mil são bancários e os 2 mil restantes, terceirizados, que também apoiaram o movimento. “O posicionamento do Sindicato é que eles deveriam ser reconhecidos como bancários, já que trabalham em atividades essenciais do banco”, afirma a diretora do Sindicato Adriana Magalhães, que estava com os trabalhadores no local.
Apesar da pressão da empresa e do contingenciamento forçado, os bancários manifestaram apoio à paralisação: “As reivindicações são mais do que justas, até porque as condições de trabalho aqui ficaram péssimas depois da fusão do Itaú com o Unibanco. Tem muito assédio moral”, denuncia um funcionário com mais de 20 anos de casa.
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CA Raposo – No antigo CAU, onde trabalham cerca de 3 mil pessoas, a adesão também foi grande. “O banco continua fazendo pressão para que os funcionários cheguem de madrugada, mas os bancários mantêm seu apoio à greve”, diz o dirigente da Contraf-CUT Jair Alves.
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Andréa Ponte Souza - 25/9/2012
