
São Paulo – Denunciar o modelo político e econômico que concentra riqueza e, ao mesmo tempo, provoca exclusão social. Esse será o principal objetivo da 18ª edição do Grito dos Excluídos, que acontece nesta sexta-feira, feriado de 7 de setembro, dia da independência.
Com o tema “Queremos um Estado a serviço da Nação, que Garanta Direitos a Toda a População”, os movimentos sociais e populares irão às ruas para mostrar que a verdadeira independência só é possível com a soberania da nação e justiça social. Além disso, irão chamar a atenção da população para os grupos excluídos da sociedade, afetados pelo desemprego, a miséria e a fome.
A CUT São Paulo, como já é tradição, participará do evento. Segundo João Batista Gomes, secretário de Políticas Sociais da CUT/SP, “a defesa de políticas públicas pelo Grito dos Excluídos tem tudo a ver com as pautas da CUT, especialmente com a questão da moradia no Estado de São Paulo e, sobretudo, na capital, onde o problema só se agravou durante a gestão do prefeito Gilberto Kassab”, alerta o dirigente.
Ele ainda destaca que a ideia da caminhada é dialogar com a população no sentido de propor caminhos alternativos para o desenvolvimento do país com foco nas políticas de inclusão social e participação de todos os cidadãos e cidadãs nos processos de decisão do país.
Caminhada – A concentração será na Praça Osvaldo Cruz, próxima da Avenida Paulista, e a mobilização seguirá pela Avenida Brigadeiro Luiz Antonio, com ato de encerramento no Monumento das Bandeiras, no Parque do Ibirapuera. A caminhada será composta por sete alas temáticas: mulheres, saúde, crianças e adolescentes, idosos, população de rua, ambulantes e moradia.
Redação, com informações da CUT/SP – 6/9/2012
