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Caixa 100% Pública e PLR Social andam juntas

Linha fina
Conquista de 2010 é forma de valorizar trabalho feito em programas sociais; em comunicado interno, direção do banco público federal ignora distribuição linear de 4% do lucro aos empregados e preocupa
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Felipe Rousselet, Redação Spbancarios
13/9/2016


São Paulo – Conquista dos empregados da Caixa na Campanha Nacional Unificada de 2010, a PLR Social é uma forma de valorizar os trabalhadores por tarefas relacionadas com programas sociais do governo federal operacionalizados pelo banco público. Entretanto, a não menção da PLR Social em comunicado interno enviado aos empregados, quando da primeira proposta da Fenaban (federação dos bancos), preocupou os bancários quanto a sua continuidade.

Essa postura da Caixa é uma das razões que tem levado os empregados a fortalecer a greve - que completa oito dias nesta terça 13 - ao lado de funcionários do BB, Bradesco, Itaú e Santander.

“Quando a Fenaban apresentou a primeira proposta, rejeitada na mesa de negociação por trazer perdas, a Caixa enviou comunicado para todos os empregados defendendo cada ponto proposto pelos banqueiros, mas não mencionou uma única vez a PLR Social. Isso gera uma preocupação muito grande sobre a sua continuidade”, relata o coordenador da CEE/Caixa, Dionísio Reis.  

“A PLR Social anda de mãos dadas com o papel social do banco. Qualquer comparação da rentabilidade da Caixa com bancos privados acaba por ser uma defesa da sua privatização, uma vez que a instituição é responsável por diversos programas sociais do governo federal. Defender a Caixa 100% pública é fazer a defesa também da PLR Social. É preciso deixar claro que os trabalhadores não aceitarão rever esta conquista, um direito adquirido”, conclui o dirigente.

Como funciona – A PLR Social corresponde a distribuição linear de 4% do lucro líquido entre todos os empregados. 
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