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Redação Spbancários
16/9/2016
São Paulo – A Caixa Econômica Federal liderou o ranking de reclamações do Banco Central em agosto. O banco público foi alvo de 1.364 reclamações, o que representa índice de 16,69 em um universo de 81,683 milhões de clientes. É a primeira divulgação desde a atualização na metodologia de cálculo, anunciada no mesmo mês, que ampliou a base de clientes para 40 milhões.
“A insatisfação dos clientes da Caixa é reflexo da falta de compromisso da direção do banco, que insiste em manter número insuficiente de empregados, prejudicando o atendimento a perpetuando uma realidade de sobrecarga de trabalho entre os bancários e precarização do serviços prestados à população”, critica Dionísio Reis, diretor do Sindicato e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE).
Entre junho de 2015 e junho de 2016, a Caixa teve redução de 2,4% no número de empregados por agência. Em outra direção, o banco tinha um bancário para cada 770 clientes em junho do ano passado. Passou a ter um empregado para cada 828 clientes 12 meses depois, elevação de 7,5%.
O segundo lugar do ranking de reclamações do BC pertence ao Santander, com 578 queixas e índice de 15,86 em um total de 36,438 milhões de clientes. O Bradesco foi o terceiro colocado no ranking do Banco Central, com 1.464 reclamações para 92,939 clientes – índice de 15,75.
O Itaú ficou em quarto, com 1.034 reclamações, índice de 15,18 e 68,080 milhões de clientes. Na quinta posição figurou o Banco do Brasil, com 522 reclamações, índice de 9,52 dentre 58,884 milhões de clientes.
O ranking é elaborado com base em um índice que considera o número de reclamações procedentes dividido pelo número de cliente, multiplicado por um milhão.
Entre bancos e financeiras com menos de quatro milhões de clientes, Daycoval lidera com 84 reclamações, índice de 92,9 e 904.198 clientes. Em seguida figuram CCB, BMG, Safra e Agiplan.
Nova metodologia – A ampliação da base de clientes é reflexo da maior cobertura do sistema de informação de crédito (SCR), que desde 30 de junho de 2016 passou a abranger informações de clientes cujas operações forem iguais ou superiores a R$ 200. Anteriormente, a base alcança informações sobre depositantes e tomadores de crédito a partir de R$ 1 mil.
16/9/2016
São Paulo – A Caixa Econômica Federal liderou o ranking de reclamações do Banco Central em agosto. O banco público foi alvo de 1.364 reclamações, o que representa índice de 16,69 em um universo de 81,683 milhões de clientes. É a primeira divulgação desde a atualização na metodologia de cálculo, anunciada no mesmo mês, que ampliou a base de clientes para 40 milhões.
“A insatisfação dos clientes da Caixa é reflexo da falta de compromisso da direção do banco, que insiste em manter número insuficiente de empregados, prejudicando o atendimento a perpetuando uma realidade de sobrecarga de trabalho entre os bancários e precarização do serviços prestados à população”, critica Dionísio Reis, diretor do Sindicato e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE).
Entre junho de 2015 e junho de 2016, a Caixa teve redução de 2,4% no número de empregados por agência. Em outra direção, o banco tinha um bancário para cada 770 clientes em junho do ano passado. Passou a ter um empregado para cada 828 clientes 12 meses depois, elevação de 7,5%.
O segundo lugar do ranking de reclamações do BC pertence ao Santander, com 578 queixas e índice de 15,86 em um total de 36,438 milhões de clientes. O Bradesco foi o terceiro colocado no ranking do Banco Central, com 1.464 reclamações para 92,939 clientes – índice de 15,75.
O Itaú ficou em quarto, com 1.034 reclamações, índice de 15,18 e 68,080 milhões de clientes. Na quinta posição figurou o Banco do Brasil, com 522 reclamações, índice de 9,52 dentre 58,884 milhões de clientes.
O ranking é elaborado com base em um índice que considera o número de reclamações procedentes dividido pelo número de cliente, multiplicado por um milhão.
Entre bancos e financeiras com menos de quatro milhões de clientes, Daycoval lidera com 84 reclamações, índice de 92,9 e 904.198 clientes. Em seguida figuram CCB, BMG, Safra e Agiplan.
Nova metodologia – A ampliação da base de clientes é reflexo da maior cobertura do sistema de informação de crédito (SCR), que desde 30 de junho de 2016 passou a abranger informações de clientes cujas operações forem iguais ou superiores a R$ 200. Anteriormente, a base alcança informações sobre depositantes e tomadores de crédito a partir de R$ 1 mil.
No ranking geral de reclamações, as queixas envolvendo oferta ou prestação de informação de produtos e serviços de forma inadequada foram as mais comuns, com 768 ocorrências. Itaú responde por 283 delas. Outras irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços, como não realização de débito automáticos e divergências entre saques e depósitos feitos, vieram na sequencia, com 626 ocorrências. Nesse quesito, a Caixa liderou, com 246 reclamações. As irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços relacionados a cartões de crédito aparecem com 608 ocorrências e a Caixa responde por 186 delas.