São Paulo - Estresse, depressão, ansiedade, insônia, Lesões por Esforços Repetitivos (LER) por conta da pressão do trabalho? Muitas vezes, pessoas nessas situações não sabem como proceder para ter o reconhecimento de sua doença relacionada ao trabalho e que têm à disposição equipes especializadas para atendê-las. E tudo isso pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em São Paulo, existem seis Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (CRST) que oferecem esse atendimento, capacitados para oferecer acolhimento multidisciplinar composto por médicos, fisioterapeutas, terapeuta ocupacional, psicólogo, assistente social e enfermeiros
Para divulgar essa rede, orientar os trabalhadores adoecidos e defender a qualidade e estrutura adequadas nos CRSTs em São Paulo, o Momento Bancário com a Presidenta, de terça-feira 12, recebe os diretores do Sindicato Roberto Paulino da Silva, conselheiro do CRST Santo Amaro; Antônio Alves de Souza, conselheiro do CRST Sé; e Vinícius Boim, assistente social do CRST da Lapa e especialista em Saúde do Trabalhador. Só entre agosto de 2016 e agosto desde ano, 300 bancários passaram pelos seis CRSTs de São Paulo, encaminhados pelo Sindicato.
O programa de webtv, que nesta edição será apresentado por Neiva Ribeiro, secretária-geral do Sindicato, vai ao ar às 18h pelo site e redes sociais do Sindicato. Dúvidas ou comentários já podem ser encaminhados para [email protected], pelo facebook e twitter com a hashtag #mbemdebate.
Dados do adoecimento – A cada 47 segundos um trabalhador é vítima de acidente de trabalho no Brasil. Entre 2012 e 2016 foram registrados 3.305.708 Comunicados de Acidentes de Trabalho (CATs), de acordo com o levantamento do Observatório Digital de Saúde do Trabalhador, o Smartlab, parceria entre o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) com foco na promoção do trabalho decente no Brasil.
Conselheiros tomam posse no CRSTs – Um dos desafios dos conselheiros eleitos, que tomaram posse em 30 de agosto, é lutar pela reestruturação do órgão que está sendo desmontado aos poucos pela gestão do prefeito de São Paulo, João Dória.
