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Direito LGBT abre debates sobre igualdade de oportunidades

Linha fina
Igualdade salarial e de direitos, garantia de ascensão profissional sem discriminação de gênero, raça, orientação sexual ou deficiência fazem parte da luta na categoria
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São Paulo - Apesar de alguns avanços e conquistas de direitos no Brasil, como o reconhecimento da união estável entre casais homoafetivos, uma a cada cinco pessoas LGBT relatam experiências discriminatórias em seu ambiente de trabalho, apontam estudos divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU).  

A situação na categoria bancária não é muito diferente. Embora esteja na vanguarda quando o assunto é a extensão de direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) a casais  homoafetivos, a discriminação nos bancos ainda precisa ser enfrentada. 

“Nossa luta é contra a discriminação no local de trabalho, pela sensibilização e respeito à diversidade que vai além da reivindicação de ter o nome social nos crachás, cartões, holerites, mas que segue pelo engajamento em todas as instâncias privadas e públicas no combate à homofobia e pelos direitos LGBT nos bancos e na sociedade”, afirma Ivone Silva, presidenta do Sindicato.

Por isso o MB com a Presidenta abrirá com esse tema uma programação no mês de outubro especial sobre igualdade de oportunidades na vida e no trabalho, sem discriminação de gênero, raça, orientação sexual ou deficiência. 

Nesta segunda-feira 2, Ivone Silva recebe no programa de webtv o dirigente Maikon Azzi, Coordenador do coletivo LGBT do Sindicato, Lucas Bulgarelli, Coordenador do Grupo de Trabalho em diversidade e direito do Crivelli Advogados, além de William De Lucca, jornalista e ativista LGBT.

Violação de direitos - O Sindicato criticou a ação discriminatória da cura gay, onde o juiz da 14ª Vara do Distrito Federal, Waldemar Cláudio de Carvalho, autorizou, em caráter liminar (provisório), que psicólogos pudessem atender a eventuais pacientes que buscassem terapia para reorientação sexual. O Conselho Federal de Psicologia recorreu à decisão alegando que além de ineficazes, as práticas representam uma violação aos direitos humanos e não têm qualquer embasamento científico.

Negociaões Fenaban - O movimento sindical cobra ações efetivas de combate a todas as formas de discriminação, violência de gênero e reivindica a inclusão dos negros e negras no sistema financeiro, além do cumprimento de metas de contratação e ascensão profissional de pessoas com deficiência. Todas essas demandas estão presentes nas lutas permanentes da categoria, que inclusive tem uma mesa bipartire - Sindicatos e Bancos - de Igualdade de oportunidades para tratar dessas demandas, que impactam diretamente na melhoria das condições de trabalho.

Dúvidas ou comentários já podem ser encaminhados para [email protected], pelo facebook e twitter com a hashtag #mbemdebate. O programa de webtv do Sindicato vai ao ar pelo site e redes sociais do Sindicato a partir das 18h.

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