Uma bancária com mais de 30 anos de trabalho prestados ao Santander recebeu no mesmo momento um buquê de flores e sua carta de demissão. A situação desrespeitosa foi presenciada por colegas e clientes de uma agência bancária na zona norte de São Paulo e motivou o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região a cobrar uma reunião com o superintendente da rede SP Metropolitana.
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“Quando uma demissão ocorre, ela tem de respeitar a privacidade e a dignidade da pessoa que vai ser demitida. Uma demissão por si só já é um processo doloroso e difícil e não pode de forma alguma ser um momento discriminatório e humilhante”, afirma o dirigente sindical e bancário do Santander Gilberto Campos.
Na reunião realizada nesta segunda-feira 9, o superintendente de rede reconheceu o excesso e se comprometeu a combater situações semelhantes.
Os representantes dos trabalhadores também cobraram respostas para as denúncias recorrentes de cobranças de metas abusivas e assédio moral na regional norte.
“O superintendente de rede respondeu que um banco é um local para se ganhar dinheiro, mas os fins não justificam os meios, o trabalho não pode ser excruciante. Os processos podem ser prazerosos e construtivos e, principalmente, devem preservar a sanidade e a saúde dos trabalhadores. Mas infelizmente é cada vez mais evidente que não só nessa regional, mas em todo o Santander a saúde dos trabalhadores não é levada em consideração”, afirma Gilberto.
Denuncie casos de assédio moral ao Sindicato
O Sindicato possui um canal de denúncia contra assédio moral. As denúncias também podem ser feitas diretamente a um dirigente, pela Central de Atendimento (11 3188-5200) ou pelo WhatsApp (11 97593-7749). O sigilo é absoluto.