Caixa: Sindicato cobra prorrogação do Projeto Remoto; denuncie eventual pressão para o retorno presencial

Atualização: Caixa atende pedido do movimento sindical e prorroga até o fim de 2021 o Projeto Remoto.

Por meio da Contraf-CUT e da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região cobrou da direção da Caixa Econômica Federal a prorrogação do Projeto de Trabalho Remoto. O prazo termina nesta quinta-feira, 30 de setembro. Mas, até o momento, a gestão do banco público não informou se o esquema de home office será estendido

“A pandemia continua, e não há qualquer necessidade de retorno dos empregados das áreas-meio”, lembra o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros. “Temos também diversos casos de empregados de agências que fazem parte de grupos de risco e que ainda não estão com o ciclo vacinal completo. É irresponsabilidade da administração Pedro Guimarães não fazer uma discussão séria à respeito do assunto e simplesmente acabar com o Projeto Remoto, sem considerar as diversas situações que existem”, reforça.

Um fato que reforça a desorganização da direção da Caixa é que muitos empregados relataram ao Sindicato e à Apcef/SP terem recebido mensagem com o aditivo para prorrogação do projeto remoto. Porém, sem a orientação oficial para fazê-lo.

No início de setembro, a Contraf-CUT solicitou o agendamento de abertura de mesa de negociação para tratar do assunto, mas não obteve retorno da matriz.

“Estamos cobrando abertura de negociação para tratar do teletrabalho na pandemia. Situações como o futuro das áreas meio e de empregados de grupo de risco sem ciclo vacinal precisam ser discutidas e garantidas. Os empregados devem entrar em contato com o sindicato caso algum gestor, ou área, estiver mudando o modelo de trabalho com expectativa de fim do home office, dada a desinformação da Caixa. A identidade do empregado será mantida no mais absoluto sigilo.”

Vivian Sá, diretora do Sindicato e empregada da Caixa