São Paulo – Reajuste de 6,96% nos salários, representando 2% de aumento real, e 7,96% para piso e verbas, o que equivale a 2,96% acima da inflação, PLR de 90% do salário mais R$ 1.760. São essas as propostas econômicas apresentadas pela federação das financeiras (Fenacrefi) ao Sindicato na negociação da quarta 10 para renovação da convenção coletiva.
A proposta será votada em assembleia na terça 16, a partir das 19h, no Sindicato (Rua São Bento, 413, Martinelli). Se aprovada, o auxílio-refeição passa dos atuais R$ 20,38 ao dia para R$ 22 ao dia; o auxílio-alimentação salta de R$ 321,46 para R$ 347,05 ao mês (mesmo valor para a 13ª cesta-alimentação). Já a parte fixa da PLR passa de R$ 1.600 para R$ 1.760, e o teto para a distribuição vai de R$ 7.998,50 para R$ 8.555,20.
“Estamos orientando que os financiários aprovem a proposta que apresenta quase 3% de aumento real no piso e nas verbas. E vamos prosseguir lutando para que a PLR se aproxime cada vez mais do conquistado pela categoria bancária, principalmente, no que se refere ao valor adicional”, afirma a secretária-geral do Sindicato, Raquel Kacelnikas.
Caso seja aprovada, a primeira parcela da PLR (60% da parte fixa que corresponde a R$ 1.056) será paga dez dias após a assinatura do acordo. As diferenças salariais e nas verbas retroativas a 1º de junho (data base dos financiários) serão pagas até novembro.
Negociação – O tema PLR voltará a ser debatido em março do próximo ano pelos representantes dos trabalhadores e das financeiras. “Também estamos nos empenhando para que a categoria tenha uma mesma data base em todo o país. Além disso, é importante que os trabalhadores façam denúncia para que o instrumento de combate ao assédio moral seja mais eficaz e para que mais empresas façam adesão a essa cláusula da convenção”, acrescenta Raquel.
Redação 10/10/2012
