São Paulo – A CUT e as demais centrais sindicais realizaram ato na Avenida Paulista pela defesa de melhorias nas condições trabalho, como parte da Jornada Mundial pelo Trabalho Decente, que ocorre nesta segunda 7 em várias partes do mundo. Os atos foram articulados com a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Os manifestantes iniciaram a concentração na Praça Oswaldo Cruz às 10h e seguiram, às 11h20, em caminhada até o prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), onde entregaram a pauta do trabalho decente para o empresariado.
Entre as reivindicações dos trabalhadores estão os direitos à organização no local de trabalho e à negociação coletiva. Além da pauta do trabalho decente, os sindicalistas voltaram a abordar a importância da luta contra o PL 4330, que legaliza a terceirização fraudulenta.
De acordo com Quintino Severo, secretário de Finanças da CUT nacional, a luta pelo trabalho decente também envolve o combate à terceirização. “Infelizmente, tramita no Congresso Nacional um projeto que amplia a precarização, amplia as más condições de trabalho no Brasil”, declarou. Outras reivindicações, como redução da jornada de trabalho e discriminação contra mulheres, fazem parte da pauta dos movimentos.
Antes de seguir para a Avenida Paulista, os manifestantes protestaram em frente a uma concessionária da montadora Nissan para denunciar as más condições de trabalho de uma fábrica da empresa nos Estados Unidos. “É uma empresa que não permite aos seus trabalhadores irem ao banheiro. Então, coloca uma condição muito análoga ao trabalho escravo”, disse Severo.
Redação, com Agência Brasil e CUT – 7/10/2013
