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Juros do cheque especial sobem em outubro

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O número de cheques devolvidos, no entanto, caiu em setembro para a menor taxa em mais de um ano
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São Paulo - As taxas de juros do cheque especial tiveram alta em outubro, segundo pesquisa da Fundação Procon-SP. A média ficou em 8,18% ao mês (cerca de 157% ao ano).

A pesquisa foi feita com base nas taxas praticadas pelo Banco do Brasil, Itaú, Bradesco, HSBC, Caixa, Santander e Safra. A mais baixa é a da Caixa (4,41%) e a mais alta, do Santander (10,59%). Ao ano, chega a 235% no Santander e 68% na Caixa.

Em relação ao empréstimo pessoal, não houve alteração. A taxa média dos bancos pesquisados manteve-se em 5,27% a.m (68% ao ano), segundo o Procon-SP.

Segundo o levantamento, o Bradesco possui a taxa mais alta nesse produto, com 6,27% ao mês (108% ao ano). A Caixa possui também os menores juros entre os bancos pesquisados no crédito pessoal: cobra 3,51% ao mês (52% ao ano).

Cheques sem fundo - O número de cheques devolvidos pela segunda vez por falta de provisão na conta do devedor atingiu, em setembro, 1.290.254, o que corresponde a 1,81% do total de documentos que passaram pela compensação.

Segundo o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos, foi o nível mais baixo desde fevereiro de 2011, quando 1,83% dos pagamentos feitos não foram honrados. Em agosto, foi registrado 1,87%, a mesma taxa de setembro de 2012.

No acumulado do ano, a inadimplência com cheques mantém-se praticamente estável. De janeiro a setembro, foram devolvidos 2,02% dos documentos, ante 2,03% em igual período do ano passado. O estado de Roraima registrou o maior percentual (10,73%), enquanto o menor no ranking foi verificado no estado do Amazonas, com 1,39%. Por região, o Norte lidera a lista, com 4,38% dos cheques devolvidos. O Sudeste aparece no outro extremo, com o índice mais baixo (1,58%).

O Norte do país também foi a região com a maior emissão de cheques sem fundos em setembro (4,12%), seguido pelo Nordeste (3,81%), o Sul (1,71%) e o Sudeste (1,40%). Por estado, o maior percentual foi registrado em Roraima (9,97%).


Redação, com informações da Agência Brasil – 17/10/2013

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