São Paulo – Reajuste nos salários de 11,38% (composto por 6,07% de reposição da inflação mais 5% de aumento real), adicional de Participação nos Lucros e Resultados e a internalização dos promotores de crédito estão entre as principais reivindicações da campanha salarial dos financiários.
As negociações estão suspensas desde 7 de agosto e os dirigentes sindicais cobram que a federação das financeiras (Fenacrefi) marque data de reunião e apresente proposta.
“Os financiários estão sem reajuste desde 1º de junho, que é a data-base da categoria. Para minimizar esse impacto havíamos cobrado que houvesse ao menos a antecipação da reposição da inflação, mas a Fenacrefi negou”, critica a diretora executiva do Sindicato Marta Soares, que participa das negociações.
A dirigente lembra que ocorreram quatro rodadas, nas quais foram expostas as argumentações dos empregados em torno de suas propostas. “O pagamento do adicional da PLR e as demais exigências podem ser atendidas pelas empresas que vêm tendo bom desempenho”, afirma Marta.
Os trabalhadores cobram ainda a concessão do vale-cultura para todos, a unificação da data-base com a dos bancários para 1º de setembro, combate ao assédio moral e à violência organizacional, além da garantia de salário ao empregado com benefício indeferido ou alta médica previdenciária, mas sem condições de voltar ao trabalho.
Jair Rosa – 9/10/2014
Linha fina
Última rodada foi realizada em 7 de agosto e representantes dos trabalhadores cobram respostas da federação das financeiras às reivindicações da campanha salarial
Imagem Destaque