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São Paulo – Os trabalhadores de uma das principais concentrações do Itaú, o Centro Administrativo Pinheiros, na zona oeste da capital, cruzaram os braços na terça-feira 20, 15º dia de paralisação da categoria, quando ocorreu rodada de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a federação dos bancos (Fenaban).
_materia.jpg "Foto: Paulo Pepe")
O local reúne cerca de 1,3 mil empregados, entre bancários e terceirizados, e abriga departamentos como o Banco Digital, Recuperação de Crédito, Jurídico PJ, entre outros.
“Sempre acreditei que as coisas têm de ser resolvidas por meio do diálogo, mas ao apresentarem índice tão baixo (5,5%), os bancos inviabilizaram qualquer entendimento. Esse percentual revoltou a todos e nos levou à greve, o que é desgastante tanto para nós quanto para as instituições”, afirmou uma funcionária, antes da negociação desta terça 19. “Agora têm a oportunidade de apresentar uma proposta que realmente espelhe o que queremos que é a valorização profissional. Caso contrário, nossa única alternativa será manter a paralisação.”
Um bancário também mostra descontentamento com a proposta de reajuste e com sua própria situação no banco. “Quando entrei no Itaú, há alguns anos, tinha grande expectativa de ascensão profissional, mas agora percebo não ser bem assim. Vejo pessoas tendo oportunidade, mesmo entrando depois de mim. Isso aborrece demais e até desmotiva a gente. E se não melhorarem muito essa proposta, com aumento acima da inflação, temos de manter a greve.”
Da mesma opinião é uma funcionária que enfatiza a necessidade de aumentar os valores da cesta-alimentação e do vale-refeição. “Costumo juntar o VA e o VR mas, mesmo assim, não dá para fazer compra que dure o mês todo. Na segunda ida ao mercado tenho de completar com R$ 100, R$ 200. Está tudo muito caro e para contornar isto temos de receber um aumento que permita uma vida mais tranquila. Por isso é importante resistirmos o quanto der.”
Proposta - No final da tarde, a Fenaban apresentou proposta de 7,5% de reajuste, sem abono. O Comando Nacional rejeitou a proposta na mesa e orienta a categoria a manter a greve forte. A negociação continua na quarta-feira 21, a partir das 11h.
Leia mais
> Proposta de 7,5% sem abono
> Cerca de 60 mil bancários parados nesta 3ª
Jair Rosa – 20/10/2015
(Atualizado às 19h17)
O local reúne cerca de 1,3 mil empregados, entre bancários e terceirizados, e abriga departamentos como o Banco Digital, Recuperação de Crédito, Jurídico PJ, entre outros.“Sempre acreditei que as coisas têm de ser resolvidas por meio do diálogo, mas ao apresentarem índice tão baixo (5,5%), os bancos inviabilizaram qualquer entendimento. Esse percentual revoltou a todos e nos levou à greve, o que é desgastante tanto para nós quanto para as instituições”, afirmou uma funcionária, antes da negociação desta terça 19. “Agora têm a oportunidade de apresentar uma proposta que realmente espelhe o que queremos que é a valorização profissional. Caso contrário, nossa única alternativa será manter a paralisação.”
Um bancário também mostra descontentamento com a proposta de reajuste e com sua própria situação no banco. “Quando entrei no Itaú, há alguns anos, tinha grande expectativa de ascensão profissional, mas agora percebo não ser bem assim. Vejo pessoas tendo oportunidade, mesmo entrando depois de mim. Isso aborrece demais e até desmotiva a gente. E se não melhorarem muito essa proposta, com aumento acima da inflação, temos de manter a greve.”
Da mesma opinião é uma funcionária que enfatiza a necessidade de aumentar os valores da cesta-alimentação e do vale-refeição. “Costumo juntar o VA e o VR mas, mesmo assim, não dá para fazer compra que dure o mês todo. Na segunda ida ao mercado tenho de completar com R$ 100, R$ 200. Está tudo muito caro e para contornar isto temos de receber um aumento que permita uma vida mais tranquila. Por isso é importante resistirmos o quanto der.”
Proposta - No final da tarde, a Fenaban apresentou proposta de 7,5% de reajuste, sem abono. O Comando Nacional rejeitou a proposta na mesa e orienta a categoria a manter a greve forte. A negociação continua na quarta-feira 21, a partir das 11h.
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> Cerca de 60 mil bancários parados nesta 3ª
Jair Rosa – 20/10/2015
(Atualizado às 19h17)
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