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São Paulo – Tanto as novas quanto as antigas agências da Caixa Federal enfrentam o mesmo problema: falta de empregados para dar conta da demanda. Por isso, o movimento sindical tem como uma das prioridades da Campanha Nacional Unificada 2015 o aumento do número de trabalhadores por setor.
A reivindicação consta da pauta específica para renovação do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Os debates, no entanto, foram interrompidos de forma unilateral pela Caixa, que tem se negado a marcar data para nova negociação e apresentar sua proposta global.
> Relembre como foram todas as negociações da Campanha
O relato de um técnico bancário de agência na zona leste da capital da dimensão do grave quadro. Ele afirma que diariamente faz o papel de gerente, atua nos caixas e orienta a população em relação aos programas sociais. “Somos apenas em nove, quando alguém adoece ou sai de férias é um tormento. Faço o serviço que seria de três. Acho que seriam necessários pelo menos mais uns seis bancários para que a situação normalizasse. Conversando com colegas de outras unidades novas como a minha, percebo que o problema é o mesmo.”
Do outro lado da capital paulista, na zona oeste, a queixa se repete. “Éramos em 25, como as demais agências de porte médio do banco, e mal conseguíamos dar conta do trabalho. Agora estamos em 19, pois os colegas ou saíram pelo Programa de Apoio a Aposentadoria (PAA) ou se transferiram. A única forma de fazer a direção do banco se mexer e reagirmos com uma greve muito, mas muito forte.”
Dionísio Reis, diretor do Sindicato e integrante da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), concorda com o bancário e ressalta: além de melhorar as condições de trabalho, a ampliação do número de funcionários fortaleceria o banco público. “A mobilização é por valorização profissional, por aumento real, por melhores condições de trabalho, mas também é pelo fortalecimento do papel da empresa no desenvolvimento do país”, lembra o dirigente. “A ampliação do quadro é fundamental para a oferta de crédito mais barato em medidas importantes como o Minha Casa Minha Vida. Não há razão para sair desse caminho e visar apenas a competitividade, institucionalizando a cobrança por metas como a empresa passou a fazer.”
Para pressionar a direção do banco, o Sindicato intensificou a campanha Mais Empregados para a Caixa, Mais Caixa para o Brasil. Já foram coletadas mais de 20 mil assinaturas junto à população em todo o país e, mais recentemente, foi realizada audiência pública sobre o tema na Câmara dos Deputados, em Brasília.
Leia mais
Caixa tem de contratar para ajudar país a sair da crise
Jair Rosa – 1º/10/2015
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O relato de um técnico bancário de agência na zona leste da capital da dimensão do grave quadro. Ele afirma que diariamente faz o papel de gerente, atua nos caixas e orienta a população em relação aos programas sociais. “Somos apenas em nove, quando alguém adoece ou sai de férias é um tormento. Faço o serviço que seria de três. Acho que seriam necessários pelo menos mais uns seis bancários para que a situação normalizasse. Conversando com colegas de outras unidades novas como a minha, percebo que o problema é o mesmo.”
Do outro lado da capital paulista, na zona oeste, a queixa se repete. “Éramos em 25, como as demais agências de porte médio do banco, e mal conseguíamos dar conta do trabalho. Agora estamos em 19, pois os colegas ou saíram pelo Programa de Apoio a Aposentadoria (PAA) ou se transferiram. A única forma de fazer a direção do banco se mexer e reagirmos com uma greve muito, mas muito forte.”
Dionísio Reis, diretor do Sindicato e integrante da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), concorda com o bancário e ressalta: além de melhorar as condições de trabalho, a ampliação do número de funcionários fortaleceria o banco público. “A mobilização é por valorização profissional, por aumento real, por melhores condições de trabalho, mas também é pelo fortalecimento do papel da empresa no desenvolvimento do país”, lembra o dirigente. “A ampliação do quadro é fundamental para a oferta de crédito mais barato em medidas importantes como o Minha Casa Minha Vida. Não há razão para sair desse caminho e visar apenas a competitividade, institucionalizando a cobrança por metas como a empresa passou a fazer.”
Para pressionar a direção do banco, o Sindicato intensificou a campanha Mais Empregados para a Caixa, Mais Caixa para o Brasil. Já foram coletadas mais de 20 mil assinaturas junto à população em todo o país e, mais recentemente, foi realizada audiência pública sobre o tema na Câmara dos Deputados, em Brasília.
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