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São Paulo – O número de roubo a bancos aumentou 19,3% entre janeiro e setembro de 2015 na capital paulista em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 68 casos nos primeiros nove meses deste contra 57 em 2014. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo.
Carlos Damarindo, secretário Jurídico do Sindicato e bancário do Itaú, responsabiliza o governo do estado e os bancos pelo aumento desse tipo de crime. “O governo estadual não investe o suficiente em ações de inteligência para inibir essa modalidade de crime e as instituições financeiras já têm um histórico de descaso com a vida por se negarem a instalar medidas mais eficazes de proteção para clientes e trabalhadores”, afirma Carlos Damarindo.
Dados do Dieese revelam que os cinco maiores bancos (Itaú, BB, Bradesco, Caixa e Santander) tiveram lucros de R$ 60,3 bilhões em 2014. Por outro lado, investiram apenas R$ 3,7 bilhões em segurança, o que representa apenas 6,1% dos seus lucros.
Além de aplicarem parcela mínima de seus lucros na preservação da vida de clientes e bancários, os bancos desrespeitam sistematicamente a lei federal 7.102/83. Apesar de defasada na avaliação do movimento sindical, essa legislação é o marco para normas de segurança em instituições financeiras e empresas de vigilância e transporte de valores.
Desobedientes – Em 2014, durante reuniões do Ccasp (Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada), a Polícia Federal aplicou R$ 19 milhões em multas contra 21 bancos, por desrespeito à lei 7.102/83. A próxima reunião está marcada para 18 de novembro.
Os bancos se negaram a ampliar medidas de segurança nas agências, reivindicadas na Campanha Nacional 2015. A greve da categoria foi encerrada pelos bancários em assembleias realizadas na segunda-feira 26, mesmo dia em que os dados sobre violência foram divulgados pelo governo no estado.
“Nas mesas temáticas que ocorrerão ao longo de 2016 vamos continuar cobrando mais compromisso dos bancos com a segurança, a integridade física e a vida dos clientes e trabalhadores, que são justamente os responsáveis pelos seus lucros exorbitantes”, afirma Carlos Damarindo.
Entre as reivindicações do movimento sindical estão: abertura e fechamento remoto de agências; instalação de biombos nos caixas; melhor atendimento aos bancários e demais vítimas de assaltos; fim da revista de funcionários; extinção das tarifas para transferências via DOC e TED; e a permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários.
Redação – 28/10/2015
Carlos Damarindo, secretário Jurídico do Sindicato e bancário do Itaú, responsabiliza o governo do estado e os bancos pelo aumento desse tipo de crime. “O governo estadual não investe o suficiente em ações de inteligência para inibir essa modalidade de crime e as instituições financeiras já têm um histórico de descaso com a vida por se negarem a instalar medidas mais eficazes de proteção para clientes e trabalhadores”, afirma Carlos Damarindo.
Dados do Dieese revelam que os cinco maiores bancos (Itaú, BB, Bradesco, Caixa e Santander) tiveram lucros de R$ 60,3 bilhões em 2014. Por outro lado, investiram apenas R$ 3,7 bilhões em segurança, o que representa apenas 6,1% dos seus lucros.
Além de aplicarem parcela mínima de seus lucros na preservação da vida de clientes e bancários, os bancos desrespeitam sistematicamente a lei federal 7.102/83. Apesar de defasada na avaliação do movimento sindical, essa legislação é o marco para normas de segurança em instituições financeiras e empresas de vigilância e transporte de valores.
Desobedientes – Em 2014, durante reuniões do Ccasp (Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada), a Polícia Federal aplicou R$ 19 milhões em multas contra 21 bancos, por desrespeito à lei 7.102/83. A próxima reunião está marcada para 18 de novembro.
Os bancos se negaram a ampliar medidas de segurança nas agências, reivindicadas na Campanha Nacional 2015. A greve da categoria foi encerrada pelos bancários em assembleias realizadas na segunda-feira 26, mesmo dia em que os dados sobre violência foram divulgados pelo governo no estado.
“Nas mesas temáticas que ocorrerão ao longo de 2016 vamos continuar cobrando mais compromisso dos bancos com a segurança, a integridade física e a vida dos clientes e trabalhadores, que são justamente os responsáveis pelos seus lucros exorbitantes”, afirma Carlos Damarindo.
Entre as reivindicações do movimento sindical estão: abertura e fechamento remoto de agências; instalação de biombos nos caixas; melhor atendimento aos bancários e demais vítimas de assaltos; fim da revista de funcionários; extinção das tarifas para transferências via DOC e TED; e a permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários.
Redação – 28/10/2015