Imagem Destaque
São Paulo - A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo anunciou na segunda 6 que vai dispensar, na terça-feira 13, 1,5 mil empregados, entre eles 184 médicos, seis técnicos de segurança e 14 psicólogos. A decisão foi tomada após reunião com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e 13 sindicatos, inclusive o Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp).
O valor total das rescisões soma cerca de R$ 60 milhões. A proposta da Santa Casa é parcelar o pagamento em até 12 meses. Os sindicatos vão levar a proposta para votação em assembleia. A decisão será encaminhada à direção da Santa Casa até sexta-feira 9.
“O parcelamento das verbas rescisórias só foi cogitado em função das particularidades da Santa Casa: além de ser uma organização sem fins lucrativos e um ícone de São Paulo, é uma entidade nevrálgica no sistema de saúde do estado e essencial para a formação de profissionais de saúde. Trata-se de uma situação excepcionalíssima”, disse o procurador do MPT Paulo Isan, que intermediou as negociações.
A instituição vem enfrentando dificuldades financeiras desde 2014, quando uma primeira auditoria feita pelas secretarias de Estado da Saúde e Municipal de Saúde de São Paulo, o Conselho Estadual de Saúde e o Ministério da Saúde constatou que a dívida da Santa Casa alcançava R$ 433,5 milhões. Uma apuração externa, porém, indicou que ela somava mais de R$ 773 milhões.
Bruno Bocchini, da Agência Brasil - 7/10/2015
O valor total das rescisões soma cerca de R$ 60 milhões. A proposta da Santa Casa é parcelar o pagamento em até 12 meses. Os sindicatos vão levar a proposta para votação em assembleia. A decisão será encaminhada à direção da Santa Casa até sexta-feira 9.
“O parcelamento das verbas rescisórias só foi cogitado em função das particularidades da Santa Casa: além de ser uma organização sem fins lucrativos e um ícone de São Paulo, é uma entidade nevrálgica no sistema de saúde do estado e essencial para a formação de profissionais de saúde. Trata-se de uma situação excepcionalíssima”, disse o procurador do MPT Paulo Isan, que intermediou as negociações.
A instituição vem enfrentando dificuldades financeiras desde 2014, quando uma primeira auditoria feita pelas secretarias de Estado da Saúde e Municipal de Saúde de São Paulo, o Conselho Estadual de Saúde e o Ministério da Saúde constatou que a dívida da Santa Casa alcançava R$ 433,5 milhões. Uma apuração externa, porém, indicou que ela somava mais de R$ 773 milhões.
Bruno Bocchini, da Agência Brasil - 7/10/2015