Imagem Destaque
Redação Spbancarios
17/10/2016
São Paulo – A Justiça do Trabalho sentenciou que a Caixa Econômica Federal nomeie dois mil concursados aprovados. A decisão da 6ª Vara do Trabalho de Brasília considerou que o banco descumpriu a cláusula 50 do acordo coletivo 2014/2015, assinado com o movimento sindical, que determinava as contratações.
A ação foi movida pelo Ministério Público do Trabalho, com assistência da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae). O banco ainda pode recorrer.
O último concurso realizado venceria em junho deste ano, mas o banco não deu previsão para novas convocações em virtude da mudança no cenário político e econômico, que levou à revisão do planejamento estratégico.
Sobrecarga de trabalho – Em 12 meses (junho de 2015 a junho de 2016) a Caixa eliminou 2.235 postos de trabalho.
Outro dado que revela a sobrecarga de trabalho no banco e a urgência de mais contratações: em junho de 2014, o banco tinha um empregado para cada 759 clientes. Em junho de 2016, essa relação aumentou para um a cada 828.
No Plano de Apoio a Aposentadoria (PAA) realizado em 2015, cerca de 3,2 mil empregados deixaram a Caixa. Já no PAA deste ano, cujo prazo de adesão terminou em 31 de março, o banco estima ter desligado mais 1,5 mil.
Contratação é conquista – Do certame, realizado em 2013, mais de 30 mil candidatos foram habilitados ao cargo de técnico bancário, sendo que apenas 2.093 foram nomeados.
17/10/2016
São Paulo – A Justiça do Trabalho sentenciou que a Caixa Econômica Federal nomeie dois mil concursados aprovados. A decisão da 6ª Vara do Trabalho de Brasília considerou que o banco descumpriu a cláusula 50 do acordo coletivo 2014/2015, assinado com o movimento sindical, que determinava as contratações.
A ação foi movida pelo Ministério Público do Trabalho, com assistência da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae). O banco ainda pode recorrer.
O último concurso realizado venceria em junho deste ano, mas o banco não deu previsão para novas convocações em virtude da mudança no cenário político e econômico, que levou à revisão do planejamento estratégico.
Sobrecarga de trabalho – Em 12 meses (junho de 2015 a junho de 2016) a Caixa eliminou 2.235 postos de trabalho.
Outro dado que revela a sobrecarga de trabalho no banco e a urgência de mais contratações: em junho de 2014, o banco tinha um empregado para cada 759 clientes. Em junho de 2016, essa relação aumentou para um a cada 828.
No Plano de Apoio a Aposentadoria (PAA) realizado em 2015, cerca de 3,2 mil empregados deixaram a Caixa. Já no PAA deste ano, cujo prazo de adesão terminou em 31 de março, o banco estima ter desligado mais 1,5 mil.
Contratação é conquista – Do certame, realizado em 2013, mais de 30 mil candidatos foram habilitados ao cargo de técnico bancário, sendo que apenas 2.093 foram nomeados.
A ampliação do número de postos de trabalho é uma luta histórica e exitosa dos empregados da Caixa que contou com a força de governos democráticos e populares. O banco passou de 55 mil bancários em 2003 para 101 mil em 2014.
“Em 2014, conquistamos mais duas mil novas vagas, o que levaria o banco a ter um total de 103 mil empregados, mas a Caixa não cumpriu o acordado e ainda executou um plano de apoio à aposentadoria que reduziu o número de postos para os atuais 96 mil”, lembra Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa. “Por isso a luta sempre vale a pena e é importante para revertermos essa tendência de redução e pressionarmos por mais contratações”, acrescenta o dirigente.
“Em 2014, conquistamos mais duas mil novas vagas, o que levaria o banco a ter um total de 103 mil empregados, mas a Caixa não cumpriu o acordado e ainda executou um plano de apoio à aposentadoria que reduziu o número de postos para os atuais 96 mil”, lembra Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa. “Por isso a luta sempre vale a pena e é importante para revertermos essa tendência de redução e pressionarmos por mais contratações”, acrescenta o dirigente.