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São Paulo – Um dia após os trabalhadores dos bancos privados e do Banco do Brasil aprovarem a proposta de acordo por dois anos, foi a vez de os empregados da Caixa Federal de São Paulo, Osasco e região encerrarem a greve, na noite da sexta-feira 7.
> Vídeo: a assembleia desta sexta
A proposta aprovada foi a mesma que havia sido rejeitada na assembleia da quinta 6. A nova apreciação, por cerca de 2,5 mil bancários, ocorreu devido a uma empregada do banco público ter encaminhado ao plenário um pedido para que fosse novamente votada. Em sua argumentação, a trabalhadora elencou fatores como a decisão de muitas outras cidades de encerrar a greve e que o movimento havia chegado ao limite.
O pedido foi colocado em votação e, por ampla maioria, a assembleia decidiu votar novamente a proposta.
Em seguida foram abertos espaços para que empregados apresentassem argumentos favoráveis e contrários à proposta. Colocado em votação novamente, por ampla maioria os bancários da Caixa decidiram aceitar a proposta global e encerrar o movimento que completou 32 dias nesta sexta.
“O acordo específico e a Convenção Coletiva de Trabalho por dois anos é uma garantia de que teremos nossos direitos garantidos por um período difícil da história do Brasil. É importante frisar que nossa luta não é apenas durante a campanha, mas no ano todo. Agora é essencial que continuemos a luta em defesa da Caixa 100% pública e contra os ataques a direitos dos empregados e de toda classe trabalhadora”, disse o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados e diretor do Sindicato, Dionísio Reis. “Fizemos uma forte greve, os empregados mostraram muita disposição de luta ao lado da categoria. No entanto, chegamos ao limite e considero também como saldo positivo a manutenção da PLR Social (distribuição linear de 4% do lucro líquido entre os trabalhadores ) por dois anos e a discussão do RH 184.”
Além disso, assegura o pagamento da regra básica da PLR da Fenaban, de 90% do salário mais R$ 2.183,53, limitado a R$ 11.713,59 – ficando assegurado o mínimo de um salário ao empregado – e, ainda, do adicional de PLR, que equivale à distribuição de 2,2% do lucro líquido entre seus trabalhadores.
Se o acordo for assinado até o dia 15, a Caixa fará o pagamento das diferenças salariais retroativas de setembro e de 60% da PLR até 20 de outubro.
Ainda em relação às clausulas econômicas, para este ano o reajuste nos salários será de 8% mais abono de R$ 3.500 (pago uma única vez); 15% para vale-alimentação; 10% no vale-refeição e auxílio-creche/babá. Em 2017, será assegurada a reposição total da inflação mais 1% de aumento real para salários e verbas.
Dias da greve – Foi assegurado o abono dos 31 dias de greve completados na quinta 6. Sobre a paralisação desta sexta, o Comando Nacional dos Bancários entrará em contato com a direção do banco público para que tenha o mesmo tratamento. Ou seja, que também seja anistiado.
Fim das metas abusivas – A Caixa se comprometeu a discutir com o movimento sindical questões relativas ao estabelecimento, cobrança, dimensionamento e avaliação de desempenho das metas, fatores de grande adoecimento na categoria bancária.
Fim do tesoureiro minuto – O banco ratificou o cancelamento de comunicado interno que estabelecia que os tesoureiros só seriam designados em caráter de tesoureiro minuto.
Reestruturação – A empresa se comprometeu a apresentar em mesa permanente alterações como reestruturação, remodelagem e outras mudanças. Entre elas as que hoje ameaçam as Gerências de Reestruturação e Retaguarda (Direts).
> Vídeo: a assembleia desta sexta
A proposta aprovada foi a mesma que havia sido rejeitada na assembleia da quinta 6. A nova apreciação, por cerca de 2,5 mil bancários, ocorreu devido a uma empregada do banco público ter encaminhado ao plenário um pedido para que fosse novamente votada. Em sua argumentação, a trabalhadora elencou fatores como a decisão de muitas outras cidades de encerrar a greve e que o movimento havia chegado ao limite.
O pedido foi colocado em votação e, por ampla maioria, a assembleia decidiu votar novamente a proposta.
Em seguida foram abertos espaços para que empregados apresentassem argumentos favoráveis e contrários à proposta. Colocado em votação novamente, por ampla maioria os bancários da Caixa decidiram aceitar a proposta global e encerrar o movimento que completou 32 dias nesta sexta.
“O acordo específico e a Convenção Coletiva de Trabalho por dois anos é uma garantia de que teremos nossos direitos garantidos por um período difícil da história do Brasil. É importante frisar que nossa luta não é apenas durante a campanha, mas no ano todo. Agora é essencial que continuemos a luta em defesa da Caixa 100% pública e contra os ataques a direitos dos empregados e de toda classe trabalhadora”, disse o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados e diretor do Sindicato, Dionísio Reis. “Fizemos uma forte greve, os empregados mostraram muita disposição de luta ao lado da categoria. No entanto, chegamos ao limite e considero também como saldo positivo a manutenção da PLR Social (distribuição linear de 4% do lucro líquido entre os trabalhadores ) por dois anos e a discussão do RH 184.”
Além disso, assegura o pagamento da regra básica da PLR da Fenaban, de 90% do salário mais R$ 2.183,53, limitado a R$ 11.713,59 – ficando assegurado o mínimo de um salário ao empregado – e, ainda, do adicional de PLR, que equivale à distribuição de 2,2% do lucro líquido entre seus trabalhadores.
Se o acordo for assinado até o dia 15, a Caixa fará o pagamento das diferenças salariais retroativas de setembro e de 60% da PLR até 20 de outubro.
Ainda em relação às clausulas econômicas, para este ano o reajuste nos salários será de 8% mais abono de R$ 3.500 (pago uma única vez); 15% para vale-alimentação; 10% no vale-refeição e auxílio-creche/babá. Em 2017, será assegurada a reposição total da inflação mais 1% de aumento real para salários e verbas.
Dias da greve – Foi assegurado o abono dos 31 dias de greve completados na quinta 6. Sobre a paralisação desta sexta, o Comando Nacional dos Bancários entrará em contato com a direção do banco público para que tenha o mesmo tratamento. Ou seja, que também seja anistiado.
Fim das metas abusivas – A Caixa se comprometeu a discutir com o movimento sindical questões relativas ao estabelecimento, cobrança, dimensionamento e avaliação de desempenho das metas, fatores de grande adoecimento na categoria bancária.
Fim do tesoureiro minuto – O banco ratificou o cancelamento de comunicado interno que estabelecia que os tesoureiros só seriam designados em caráter de tesoureiro minuto.
Reestruturação – A empresa se comprometeu a apresentar em mesa permanente alterações como reestruturação, remodelagem e outras mudanças. Entre elas as que hoje ameaçam as Gerências de Reestruturação e Retaguarda (Direts).