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Banco do Brasil se recusa a discutir proposta de associados da Cassi

Linha fina
BB diz que somente aceita analisar propostas que atendam às premissas e limites já discutidos com as entidades representativas
Imagem Destaque

O Banco do Brasil respondeu, na manhã desta quinta-feira 10, ao ofício 17019, com o qual a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) encaminhou o “Manifesto – proposta” de solução para a Caixa de Assistência dos Funcionários (Cassi), elaborado por um grupo de 26 pessoas que participaram do Encontro Nacional de Saúde dos Funcionários, ocorrido no dia 28 de setembro. O BB se recusou a discutir a proposta.

Em sua resposta, o banco disse que “resta prejudicada a análise da proposta” devido ao “exíguo tempo que dispomos para encaminhar uma solução definitiva para a Cassi, em função do procedimento de Direção Fiscal em andamento por parte da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o Banco do Brasil só tem como analisar propostas que atendam às premissas e limites amplamente discutidos com as entidades representativas dos funcionários e aposentados ao longo deste ano de 2019.”

“O banco já havia informado que não aceitaria propostas que impliquem em alterações dos pontos já debatidos com as entidades de representação dos trabalhadores. Mas, daí a sequer aceitar a analisá-la é outra coisa”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Para o coordenador da CEBB, não pode ser inflexível. “O BB tem funcionários altamente capacitados, com amplas possibilidades de tornar a proposta ainda melhor, tanto para os associados, quanto para o banco e salvar a Cassi”, ressaltou.

A Contraf-CUT encaminhará a resposta do banco ao grupo que elaborou a proposta.

Solução em construção

Na última reunião do Conselho Deliberativo, os conselheiros, por unanimidade, definiram que a Diretoria Executiva e o corpo técnico da Cassi contribuam para que as entidades de representação dos funcionários construam uma solução para a situação da entidade.

Em virtude do curto prazo para que se encontre a solução, as entidades de representação dos funcionários e a diretoria executiva da Cassi mantiveram reuniões anteriormente definidas, mesmo durante a análise da proposta criada pelo grupo de 26 funcionários.

As reuniões começaram na terça-feira 8, com a análise dos dados atualizados sobre a situação econômico-financeira da Cassi, e prosseguem até quinta-feira (10), com reflexões sobre uma solução que seja aceita pelos associados e pelo banco e possibilite o resgate da Caixa de Assistência dos Funcionários.

“É uma tarefa árdua. Principalmente porque o banco se mostra inflexível com relação às premissas já estabelecidas na proposta anterior. Não nos resta muito tempo, mas precisamos abrir o diálogo para superarmos as barreiras e encontrarmos a solução”, finalizou Fukunaga.

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