Em todo o país, ocorreu nesta quarta-feira 16, o Dia Nacional de Luta em Defesa da Saúde dos Empregados da Caixa, que promoveu rodas de conversa nos locais de trabalho sobre os fatores que levam os bancários da Caixa ao adoecimento como o GDP, descomissionamento arbitrário, assédio moral, e uma política de recursos humanos desumanizada, que não prioriza condições de trabalho adequadas e as necessidades dos empregados do banco público.
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Em São Paulo, as atividades ocorreram nos prédios do banco na Sé, centro da capital paulista, e no Brás, zona leste.
“Dialogamos com os empregados sobre os fatores que os levam ao adoecimento e estratégias para defender a saúde dos trabalhadores da Caixa. Nossa principal linha de ação é pautada em quatro pontos, definidos pelos empregados no Conecef: fim do GDP, do descomissionamento arbitrário, do assédio moral e a humanização da gestão”, diz o diretor do Sindicato e coordenador da CEE/Caixa, Dionísio Reis.
“Foi dado o primeiro passo dessa grande campanha em defesa da saúde dos empregados da Caixa, com as primeiras rodas de conversa e distribuição de material informativo (CLIQUE AQUI) em todo o país. O descomissionamento arbitrário traz instabilidade remuneratória e abre espaço para o assédio moral através da ameaça de dispensa. Repetidas reestruturações reduziram a área de gestão de pessoas, que hoje é submissa ao extremo à gestão de resultados da Caixa. O número de trabalhadores passou de 100 mil para cerca de 80 mil e o resultado disso para a saúde dos empregados é avassalador. Sobrecarregados, bancários estão adoecendo. Não tem saúde que aguente essa gestão do medo”, acrescenta.
Em caso de ameaça de descomissionamento arbitrário; no primeiro MO do GDP; problemas com o médico do trabalho ou INSS; e assédio moral, o empregado da Caixa deve denunciar ao Sindicato através de um dirigente, Central de Atendimento (11 4949-5998), WhatsApp (11 97593-7749), ou canal de denúncias contra assédio moral (CLIQUE AQUI). O sigilo é absoluto.
“Temos que resistir e mostras que outra forma de gestão é possível”, conclui Dionísio.
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