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Chapéu
Outubro Rosa

Santander isenta de coparticipação exames ginecológicos em outubro 

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Por causa do Outubro Rosa, banco suspende durante este mês os custos de coparticipação para uma série de exames; Santander fez uma parceria com o Laboratório Femme, e neste mês, além de realizar os exames, bancárias poderão doar um exame de ultrassonografia para outra mulher
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Foto: Freepik

Em razão do Outubro Rosa – campanha de conscientização que tem como objetivo principal alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama –, o Santander isentou durante o mês de outubro, no plano de saúde das suas funcionárias, a cobrança de coparticipação nos exames de papanicolau, mamografia, ultrossonagrafia de mamas, colonoscopia, transvaginal.

O banco fez uma parceria com o Laboratório Femme, e especificamente neste mês de outubro, além de realizar os exames, as bancárias poderão doar um exame de ultrassonografia para outra mulher. 

O RH enviará ainda esta semana comunicado a todas as funcionárias incentivando a realização dos exames e consultas como medida de prevenção ao câncer de mama, colo e útero. 

“Cerca de 59% das funcionárias do Santander são mulheres, e independentemente da idade, é importante fazer os exames ginecológicos preventivos, porque infelizmente os dados mostram uma incidência de câncer considerável na população. Por isso é fundamental ter esse cuidado com a saúde e a prevenção de doenças graves”, alerta Wanessa de Queiroz, dirigente sindical e funcionária do Santander.  

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que para cada ano do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados no Brasil 66.280 novos casos de câncer de mama, com um risco estimado de 61,61 casos a cada 100 mil mulheres. 

No Brasil, ocorreram, em 2017, 16.724 óbitos por câncer de mama feminino, o equivalente a um risco de 16,16 por 100 mil. 
Não existe somente um fator de risco para câncer de mama, no entanto, a idade acima dos 50 anos é considerado o mais importante. 

Outros fatores que contribuem para o aumento do risco de desenvolver a doença são fatores genéticos (mutações dos genes BRCA1 e BRC2) e hereditários, além da menopausa tardia, obesidade, sedentarismo e exposições frequentes às radiações ionizantes. 

“As bancárias do Santander que estão enfrentando quadro de câncer podem procurar a orientação na área social do RH do banco e também o sindicato para obter mais informações”, ressalta Wanessa.  

Diagnóstico precoce é fundamental 

Quando diagnosticado no início, 95% dos casos o câncer de mama têm possibilidade de cura. É essencial que as mulheres fiquem atentas a qualquer alteração na mama.  

Quando a mulher conhece bem suas mamas e se familiariza com o que é normal para ela, pode estar atenta a essas alterações e buscar o serviço de saúde para investigação diagnóstica.  

A orientação atual é que a mulher faça a observação e a autoexame das mamas sempre que se sentir confortável (no banho, momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano). 

Além disso, a recomendação para mulheres com 40 anos ou mais é a realização, anual, de exame clínico das mamas e mamografia.

Para mulheres de risco elevado, que significa ter história familiar de câncer de mama em pelo menos um parente de primeiro grau antes dos 50 anos, a recomendação é realizar o exame clínico das mamas e a mamografia anualmente a partir dos 35 anos. 

Prevenção 

Hábitos saudáveis podem reduzir em até 28% o risco de uma mulher desenvolver câncer de mama. Entre eles estão: 

- Praticar atividade física regularmente; 

- Alimentar-se de forma saudável; 

- Não fumar; 

- Ter o peso corporal adequado; 

- Não ingerir bebidas alcoólicas; 

- Evitar uso de hormônios sintéticos em altas doses. 

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