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Chapéu
Vote SIM na proposta

Pedro Guimarães X Saúde Caixa: por que a direção da Caixa é contra a proposta da Contraf-CUT

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Em um lado, desenho simboliza trabalhadores em protesto, abaixo do logo do Saúde Caixa. Do outro lado, uma foto do presidente da Caixa, Pedro Guimarães. Imagem está dividida no meio com um "X", simbolizando Pedro Guimarães contra o Saúde Caixa e os trabalhadores

Atualização: a assembleia virtual está aberta e segue até 18h de sexta-feira 29. Vote pelo link https://assembleia.spbancarios.com.br, onde estão disponíveis todas as informações necessárias. O Sindicato orienta pela aceitação da proposta de sustentabilidade do Saúde Caixa.

Atenção: Lembramos que no campo de matrícula funcional, na hora do voto, não se colocam letras, zero à esquerda e nem dígito. O número pode ser encontrado na carteirinha do Saúde Caixa.

Os empregados da Caixa, da ativa e aposentados, irão deliberar em assembleia virtual, nos próximos dias 28 e 29, sobre a proposta para a sustentabilidade do Saúde Caixa. O edital com o horário e link para votação será divulgado nos próximos dias.

A proposta foi apresentada no dia 13 de outubro – após longa negociação entre entidades representativas e a direção da Caixa –, e mantém os princípios que sempre nortearam o plano: solidariedade (cada indivíduo contribui de acordo com sua capacidade); pacto intergeracional (renda e não idade é que determina o valor do plano); e mutualismo (todos contribuem para que aqueles que tenham necessidade de uso possam faze-lo, sem lucro para operadora ou custos com publicidade).

A direção do banco foi forçada pela mobilização a aceitar a minuta apresentada – que terá de ser aprovada em assembleia – devido à cobrança dos sindicatos. Mas mesmo assim, a gestão Pedro Guimarães promove campanha contrária à sua aprovação – há inclusive denúncias de matérias pagas veiculadas em revistas de circulação nacional – a fim de rejeitar os termos, que seria a única forma de a direção da Caixa implementar suas propostas, que preveem cobranças baseadas em faixas etárias, número de dependentes e faixas salariais, o que inviabilizaria o plano para todos ao final.

Gestão Pedro Guimarães investiu contra Saúde Caixa

Importante ressaltar que a gestão Pedro Guimarães manteve mais de dois mil empregados novos, muitos deles pessoas com deficiência (PCDs), sem a cobertura do Saúde Caixa, por mais de um ano, justamente durante a pandemia do novo coronavírus.

A direção atual da Caixa também tem atuado para que os trabalhadores percam a cobertura do plano de saúde após a aposentadoria, eliminando o pós-emprego e facilitando a privatização do banco.

A gestão atual pretende também individualizar a mensalidade e extinguir a cobrança por grupo familiar, deixando o Saúde Caixa mais semelhante aos planos de mercado, facilitando, desta forma, a privatização do plano de saúde.

Hoje o plano enfrenta diversos problemas de gestão, como por exemplo, descredenciamento e falta de credenciados em diversas regiões do país. Os empregados não têm acesso à esses dados, e a assinatura do acordo aditivo proposto pela Contraf-CUT e sindicatos filiados – dentre eles o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região –, permitirá que os empregados tenham acesso trimestral à relação de credenciados e descredenciados em todas as regiões do Brasil.

Se a proposta conquistada pela mobilização dos empregados e negociada na mesa da Contraf-CUT e entidades filiadas for rejeitada nas assembleias dos sindicatos, a direção da Caixa poderá implementar a proposta dela, com muitos itens que constavam na CGPAR 23, que é prejudicial aos empregados porque irá individualizar o plano, aumentando seu custo e o inviabilizando.

“Por isso, os empregados devem votar "SIM" e resistir ao poder financeiro de Pedro Guimarães e à direção da Caixa, que fazem campanha contrária à a aprovação da proposta. Vamos manter nosso plano e resistir aos ataques privatistas do atual governo, que é negacionista e produtor de fake news.”

Dionísio Reis, diretor executivo do Sindicato e empregado da Caixa.
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