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Chapéu
UNI Americas

Jovens sindicalistas debatem o trabalho e a política na América Latina

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Jovens sindicalistas reunidos no Chile

Jovens sindicalistas, de oito países da América Latina, dos mais variados setores, se reuniram em Santiago, no Chile, nos dias 5 e 6 de outubro, na oficina Juventude e Primeiro Emprego, promovida pela UNI Americas, braço continental da Uni Global Union, sindicato global que reúne entidades de 140 países. 

Representaram o Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região a secretária executiva de Estudos Sócio-econômicos (Sese) da entidade, presidenta de Juventude da Uni Américas e bancária do Santander, Lucimara Malaquias; e a dirigente sindical e bancária do Bradesco, Karen Souza. 

Durante o encontro, a juventude sindicalista latino-americana debateu e trocou experiências sobre temas como, por exemplo, a conjuntura política e econômica do Chile; o momento político no Brasil e os desafios das eleições presidenciais; o novo mundo do trabalho pós pandemia, que engloba trabalhadores temporários e de plataformas digitais; e a importância dos sindicatos na representação e defesa dos direitos destes trabalhadores. 

“Os empregos temporários e nas plataformas digitais tem crescido muito. E os jovens são diretamente afetados, uma vez que são trabalhadores em busca de seu primeiro emprego e oportunidades no mercado de trabalho. Muitos estão atuando em plataformas de delivery, sem amparo legal algum que garanta seus direitos, sem seguridade ou mesmos condições de trabalho decentes”

Karen Souza, dirigente do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região e bancária do Bradesco

A oficina também abordou a necessidade da construção de um diálogo entre sindicatos e autoridades governamentais, já que é responsabilidade do governo estabelecer uma legislação adequada, que regule as condições de trabalho e os direitos sociais destes trabalhadores. 

“Temos grandes desafios pela frente para enfrentar os desmontes feitos pelos governos de direita, que retiraram direitos dos trabalhadores e tentam desmobilizá-los precarizando cada vez mais as condições laborais. Temos que atuar para que prevaleça a democracia, a justiça social e o respeito aos direitos humanos. Para isso, é necessário estarmos organizados em nossos sindicatos e, sem sombra de dúvida, eleger governos que atuem em prol dos interesses dos trabalhadores”, conclui Lucimara. 

Lucimara Malaquias, diretora executiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, presidenta de Juventude da Uni Américas e bancária do Santander
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