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Bancários de SP debatem plano de lutas em segundo dia da Plenária Nacional da CUT

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Bancários de SP debatem plano de lutas em segundo dia da Plenária Nacional da CUT

Nesta quarta-feira (15), aconteceu o segundo dia da 17ª Plenária Nacional da CUT João Batista Gomes "Joãozinho". Realizada na Quadra dos Bancários, a atividade foi marcada por intensos debates sobre as estratégias da Central Única dos Trabalhadores para o próximo período. Com 598 delegados e delegadas de todo o país participando presencialmente e on-line, a plenária segue até sexta-feira (17).

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, anfitrião do evento, participou ativamente ao longo do dia. A entidade é representada na plenária com a participação de sua presidenta, Neiva Ribeiro, e dos dirigentes Antonio Netto, Erica de Oliveira, Marta Soares, Lucimara Malaquias, Karen Souza e Aline Molina como delegados e delegadas.

"Essa plenária vai atualizar o plano de lutas da CUT diante da conjuntura nacional e internacional. Nós somos muitos sindicatos, de todo o Brasil, com uma incrível diversidade. Precisamos definir nossas bandeiras e ter uma direção única. E essa direção é defender a classe trabalhadora, avançar nos direitos, avançar nas políticas públicas e defender um governo democrático e popular", afirmou Neiva Ribeiro ao destacar a importância organizativa da plenária.

Delegados e delegadas da Plenária Nacional em votação após debates

Diálogo democrático

Durante este segundo dia, os trabalhos se concentraram em duas mesas temáticas. A Mesa 3, dedicada à Estratégia da CUT, apresentou o texto de referência e conduziu debates e votações de emendas que definirão o plano de lutas da Central. Já a Mesa 4, sobre o fortalecimento do sindicalismo cutista, discutiu o texto base e as propostas de atualização da organização sindical.

Os debates abordaram a importância da autonomia e autorregulação do movimento sindical, a valorização da negociação coletiva e a sustentabilidade financeira das entidades, apontando para a necessidade de reconstruir e fortalecer a representação dos trabalhadores frente aos desafios atuais.

Além das questões estruturais do sindicalismo, a plenária também abordou temas centrais da conjuntura política e social, como a defesa da democracia e da soberania nacional, a preservação do meio ambiente, o combate às reformas que retiram direitos trabalhistas e previdenciários, a redução da jornada de trabalho e o fim da escala 6x1, a justiça tributária, o combate às desigualdades e o fim do genocídio em Gaza.

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