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Bancos fazem feio na criação de empregos

Linha fina
Outros setores da economia foram capazes de abrir cerca de 1,464 milhão de vagas entre janeiro e outubro deste ano, mas banqueiros puxaram número para baixo ao extinguir 2.611 postos de trabalho
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São Paulo – Enquanto o mercado formal de trabalho brasileiro foi responsável por abrir 1.464.457 vagas entre janeiro e outubro de 2013, como saldo entre admissões e demissões com carteira assinada, os bancos mais uma vez puxaram os números para baixo e ficaram devendo ao país.

De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na quinta 21 pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o setor bancário extinguiu 2.611 postos de trabalho no período. Foram admitidos 33.683 trabalhadores nos bancos, mas desligados 36.294. A conta só não foi pior graças à Caixa Federal, que teve saldo positivo de 4.676 vagas: entre empregados (6.9599 e desligados (2.283).

“Os bancos devem muito à sociedade brasileira”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. “Os outros setores estão gerando postos de trabalho e as instituições financeiras extinguindo. Com isso, pioram a qualidade do atendimento prestado aos clientes e aumentam o já alto nível de adoecimento na categoria, diante da sobrecarga e ritmo estressante de trabalho a que expõem os bancários. Afastamento é custo para a Previdência e essa conta também é paga por toda a população”, reforça a dirigente, ressaltando as dispensas promovidas por alguns dos maiores bancos do país, como Itaú e Santander. Eles estão entre os bancos múltiplos com carteira comercial que extinguiram 7.545 empregos no ano, de acordo com o Caged.

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Dados gerais – Em 2013 são quase 1,5 milhão de empregos formais (1.464.457), crescimento de 3,7% em relação ao estoque, que chega agora a aproximadamente 41 milhões.

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Redação - 22/11/2013

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