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GT de saúde define informações a serem debatidas

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Dados cobrados pelos representantes dos trabalhadores devem ser apresentados pelos bancos até fevereiro, quando será marcada uma nova reunião
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São Paulo – O grupo de trabalho que debate as causas de afastamento dos bancários avançou mais um pouco rumo à busca de soluções para o adoecimento da categoria.

Do segundo encontro do GT, realizado nesta quinta-feira 28, participaram, além dos dirigentes sindicais, representantes do Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, HSBC, Santander e o negociador da federação dos bancos, Magnus Ribas Apostólico.

Técnicos em saúde, como médicos e advogados, também estiveram na reunião que discutiu quais informações sobre os trabalhadores serão repassadas pelos bancos para serem analisadas no grupo de trabalho.

Os representantes das empresas queriam restringir os dados ao enquadramento do INSS conhecido como B91, ou o auxílio-acidentário. “Mas não aceitamos. Explicamos que para ter uma visão real e geral do que realmente leva ao alto nível de afastamentos na categoria, precisamos olhar as informações sobre todo o quadro do adoecimento: B91, B31 (que se refere ao auxílio-doença), além das aposentadorias por invalidez e também os afastamentos até 15 dias”, explica Marta Soares, secretária de Saúde do Sindicato.

Depois de muito debate, os representantes dos bancos concordaram em apresentar todos os dados de afastamento, exceto os até 15 dias, alegando não terem essas informações compiladas.

“Vão passar os dados gerais até a primeira semana de fevereiro e a partir daí marcamos a próxima negociação”, relata a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, que também participou da reunião. “Com todos esses elementos em mãos decidiremos juntos por onde começaremos as análises. Estamos otimistas em relação ao que o grupo pode produzir.”

Dados – Serão repassados ao GT informações como motivo do afastamento, função do bancário, sexo, faixa etária, tempo de banco e local onde atua (agência ou centro administrativo).

Os trabalhos do GT serão iniciados por algumas praças prioritárias, como São Paulo e Osasco, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Salvador, Florianópolis, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza.


Cláudia Motta – 28/11/2013

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