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Luta contra Aids ocupa a Praça do Patriarca

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Sindicato realizará ato ao meio-dia para lembrar dia de combate à epidemia e distribuirá informações e preservativos à população
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São Paulo – Domingo 1º de dezembro é o Dia Mundial de Combate à Aids. E, mesmo com a distribuição grátis de preservativo desde 1994 pelo governo, prevalece a forma de transmissão sexual da doença, pelo menos entre os maiores de 13 anos de idade. Para alertar a população sobre o uso essencial do preservativo para a prevenção da Aids e de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), o Sindicato Cidadão entra em ação.

Quem passar pela Praça do Patriarca na sexta 29, a partir do meio-dia, receberá preservativos e ainda um folheto com a lista dos serviços de saúde especializados em DST/Aids do município de São Paulo, que atendem gratuitamente, de segunda a sexta, das 7h às 19h.

“Não são apenas os desafios da categoria bancária que enfrentamos nas ruas. Também nos preocupamos com o bem-estar dos trabalhadores, principalmente no que diz respeito à saúde”, destaca a secretária de Saúde do Sindicato, Marta Soares.

> Saiba onde fazer o teste rápido de Aids

Nos locais indicados no folheto são realizados consultas, orientações sobre prevenção e tratamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e hepatites. Tudo gratuito, inclusive o teste rápido, uma maneira prática e segura de saber se tem o vírus HIV. Com apenas uma gota de sangue colhida do dedo é possível fazer a análise. O resultado fica pronto em cerca de 40 minutos.

As unidades ainda distribuem camisinhas, materiais educativos e kits de redução de danos para usuários de drogas injetáveis.

Números da Aids – Desde o início da epidemia, em 1980, até junho de 2012, o Brasil chegou a 656.701 casos registrados de Aids (condição em que a doença já se manifestou), de acordo com o último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde. Em 2011, foram notificados 38.776 casos da doença e a taxa de incidência de Aids no Brasil foi de 20,2 casos por 100 mil habitantes.

Nas mulheres, 86,8% dos casos registrados em 2012 decorreram de relações heterossexuais com pessoas infectadas pelo HIV. Entre os homens, 43,5% dos casos se deram por relações heterossexuais, 24,5% por relações homossexuais e 7,7% por bissexuais. O restante ocorreu por transmissão sanguínea e vertical (da mãe para o filho durante a gestação, parto ou por aleitamento materno).


Gisele Coutinho, com informações do Ministério da Saúde – 27/11/2013

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