São Paulo - A CUT São Paulo participa do Fórum Brasil de Comunicação Pública, que ocorre em Brasília nesta quinta 13 e sexta 14, no Auditório Nereu Ramos e nos Plenários das Comissões. A entidade será representada no evento por Adriana Magalhães, bancária e secretária de Imprensa da CUT/SP.
O encontro tem como objetivo discutir e amadurecer propostas no campo da comunicação pública, de modo a fortalecer seu sistema no Brasil. Visa, ainda, capacitar as organizações atuantes para intervir nas políticas públicas e na regulação do setor, articulando um espaço permanente para o diálogo estratégico.
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A universalização do acesso, a convergência de linguagens e conteúdo interativo, as formas de financiamento do sistema público e as políticas de fomento para o segmento audiovisual estão entre os principais temas em debate. O fórum é promovido pela Secretaria de Comunicação da Câmara dos Deputados e pela Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação com Participação Popular (FrenteCom).
“É necessário o fortalecimento da EBC [Empresa Brasil de Comunicação] com mais investimentos, além de aporte às TVs e rádios comunitárias”, avalia a dirigente cutista, que também participa da definição das propostas dos movimentos, em seminário preparatório realizado nesta quarta 12 pelo Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), no centro de eventos da Cáritas Brasileira, na capital federal.
A Secretária Nacional de Comunicação da CUT Nacional e coordenadora-geral do FNDC, Rosane Bertotti, enfatizou que é preciso que os movimentos sociais deixem o seu recado e se incluam no processo. “É momento de fortalecer as nossas ações, de forma coletiva. O ano de 2015 aponta a organização de comitês estaduais para potencializar nossa atuação. A grande mídia está fazendo o desserviço de comunicação, como sempre. Uma das nossas respostas é fazermos uma intervenção qualificada no Fórum Brasil de Comunicação Pública”, disse. Bertotti reforçou que é fundamental fortalecer o espaço público de comunicação.
“Quando falamos disso, falamos da EBC, das rádios e TVs comunitárias, entre outros. Estamos falando do aspecto da participação pública. Então, precisamos dizer que tipo de comunicação queremos. Inclusive entendemos que uma comunicação pública não é uma comunicação estatal. Para ser pública é preciso gestão pública, autonomia do Estado, e participação social. Daí a importância da participação dos trabalhadores e dos movimentos nesse debate”, destacou Bertotti.
No encerramento do Fórum Brasil de Comunicação Pública, as organizações participantes entregarão uma plataforma consolidada de demandas para a comunicação pública ao ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República.
CUT/SP, com informações do FNDC/CUT-DF - 13/11/2014
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Encontro visa discutir propostas no campo da comunicação pública para fortalecer seu sistema no Brasil, além de capacitar as organizações atuantes para intervir nas políticas públicas do setor
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