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São Paulo – Um comerciante de 68 anos foi baleado na nuca e morreu após tentar fugir de um assalto na Avenida Bem-Te-Vi, em Moema, na zona sul de São Paulo. O crime ocorreu por volta das 14h de quinta-feira 5. A PM chegou a prestar socorro à vítima, que foi levada ao pronto-socorro do Hospital Santa Paula, mas morreu na unidade médica.
“Até quando esperar, até se ajoelhar, esperando ajuda de deus. Esse é um caso que choca, pois resultou na perda de uma vida”, lamenta o secretário Jurídico do Sindicato, Carlos Damarindo. “As saidinhas são constantes e o banco se isenta da responsabilidade. Já o governo Alckmin se convence das estatísticas apresentadas pela Secretaria de Segurança, mas os boletins de ocorrência são mal elaborados, pois normalmente as saidinhas se dão longe da agência e assim mascaram a origem do delito”, avalia o dirigente.
De acordo com o Dieese, os cinco maiores bancos (Itaú, BB, Bradesco, Caixa e Santander) tiveram lucros de R$ 60,3 bilhões em 2014. Por outro lado, investiram apenas R$ 3,7 bilhões em segurança, o que representa apenas 6,1% dos seus lucros.
Além de aplicarem parcela mínima de seus lucros na preservação da vida de clientes e bancários, os bancos desrespeitam sistematicamente a lei federal 7.102/83. Apesar de defasada na avaliação do movimento sindical, essa legislação é o marco para normas de segurança em instituições financeiras e empresas de vigilância e transporte de valores.
“Os bancos barram a entrada nas agências e não ampliam os itens de segurança tanto nos autoatendimentos como dentro das unidades. Além disso, na Campanha Nacional 2015 uma das propostas era ampliar para todo o país o projeto-piloto de segurança implantado em Recife, mas a Fenaban se recusou a ampliar para outras partes do país e se negou a melhorar as medidas de segurança já instaladas”, ressalta Carlos Damarindo.
Conquista da Campanha Nacional 2012, projeto-piloto realizado em cidades da região do Recife, em Pernambuco, entre 2013 e 2014, comprovou a eficácia da implantação de itens como porta-giratória com detector de metais, câmeras internas e externas, biombos em frente aos caixas e guarda-volumes.
Houve redução de até 92% dos crimes como de saidinha de banco, assaltos e arrombamentos em várias regiões onde foram implantados os itens de segurança. “A categoria tinha a expectativa que os bancos iam aceitar ampliar o projeto-piloto de segurança, o que não ocorreu. Vamos continuar cobrando nas mesas temáticas sem dar trégua à Fenaban”, afirma Carlos Damarindo.
O crime – Segundo a PM, Roberto Gasparino, que era comerciante e dono de um restaurante no bairro, havia acabado de deixar uma agência bancária quando foi abordado por dois homens em uma moto. Ele tentou fugir, jogou o envelope com o dinheiro que tinha sacado no chão e acabou baleado.
Câmeras de segurança de uma loja gravaram o momento em que o comerciante é seguido pelos ladrões em uma moto. O vídeo, no entanto, não mostra quando os assaltantes atacam o idoso. Os criminosos fugiram sem levar o dinheiro.
A Polícia Civil vai investigar se os criminosos já estavam observando a vítima no banco. O caso foi registrado no 27º Distrito Policial, no Campo Belo.
Redação, com informações do G1 – 6/11/2015
“Até quando esperar, até se ajoelhar, esperando ajuda de deus. Esse é um caso que choca, pois resultou na perda de uma vida”, lamenta o secretário Jurídico do Sindicato, Carlos Damarindo. “As saidinhas são constantes e o banco se isenta da responsabilidade. Já o governo Alckmin se convence das estatísticas apresentadas pela Secretaria de Segurança, mas os boletins de ocorrência são mal elaborados, pois normalmente as saidinhas se dão longe da agência e assim mascaram a origem do delito”, avalia o dirigente.
De acordo com o Dieese, os cinco maiores bancos (Itaú, BB, Bradesco, Caixa e Santander) tiveram lucros de R$ 60,3 bilhões em 2014. Por outro lado, investiram apenas R$ 3,7 bilhões em segurança, o que representa apenas 6,1% dos seus lucros.
Além de aplicarem parcela mínima de seus lucros na preservação da vida de clientes e bancários, os bancos desrespeitam sistematicamente a lei federal 7.102/83. Apesar de defasada na avaliação do movimento sindical, essa legislação é o marco para normas de segurança em instituições financeiras e empresas de vigilância e transporte de valores.
“Os bancos barram a entrada nas agências e não ampliam os itens de segurança tanto nos autoatendimentos como dentro das unidades. Além disso, na Campanha Nacional 2015 uma das propostas era ampliar para todo o país o projeto-piloto de segurança implantado em Recife, mas a Fenaban se recusou a ampliar para outras partes do país e se negou a melhorar as medidas de segurança já instaladas”, ressalta Carlos Damarindo.
Conquista da Campanha Nacional 2012, projeto-piloto realizado em cidades da região do Recife, em Pernambuco, entre 2013 e 2014, comprovou a eficácia da implantação de itens como porta-giratória com detector de metais, câmeras internas e externas, biombos em frente aos caixas e guarda-volumes.
Houve redução de até 92% dos crimes como de saidinha de banco, assaltos e arrombamentos em várias regiões onde foram implantados os itens de segurança. “A categoria tinha a expectativa que os bancos iam aceitar ampliar o projeto-piloto de segurança, o que não ocorreu. Vamos continuar cobrando nas mesas temáticas sem dar trégua à Fenaban”, afirma Carlos Damarindo.
O crime – Segundo a PM, Roberto Gasparino, que era comerciante e dono de um restaurante no bairro, havia acabado de deixar uma agência bancária quando foi abordado por dois homens em uma moto. Ele tentou fugir, jogou o envelope com o dinheiro que tinha sacado no chão e acabou baleado.
Câmeras de segurança de uma loja gravaram o momento em que o comerciante é seguido pelos ladrões em uma moto. O vídeo, no entanto, não mostra quando os assaltantes atacam o idoso. Os criminosos fugiram sem levar o dinheiro.
A Polícia Civil vai investigar se os criminosos já estavam observando a vítima no banco. O caso foi registrado no 27º Distrito Policial, no Campo Belo.
Redação, com informações do G1 – 6/11/2015