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São Paulo – O dia 10 de novembro marca os 15 anos da morte de David Capistrano da Costa Filho. O médico teve participação decisiva na formulação do Sistema Único de Saúde. Também foi graças à sua atuação – animando projetos, entidades e pessoas para dobrar o conservadorismo privatista no setor – que o SUS foi incluído na Constituição de 1988.
O tributo será na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, no auditório João Yunes, na Avenida Dr. Arnaldo 715, a partir das 19h30.
História – Capistrano nasceu em Recife (PE), em 7 de julho de 1948, de uma histórica família comunista. Sua mãe, Maria Augusta, hoje com 97 anos, desde muito jovem militou no PCB. Seu pai, também chamado David, foi um lendário dirigente da organização e está entre os mortos e desaparecidos da ditadura militar.
Estudante da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde se formou, esteve sempre presente na primeira linha da resistência estudantil e popular contra a ditadura militar, várias vezes preso e torturado.
Depois de formado, mudou-se para São Paulo e se especializou em pediatria e saúde pública, rapidamente tornando-se um dos principais expoentes do movimento pela reforma sanitária.
Em 1986, integrou-se ao Partido dos Trabalhadores, que emergia como o principal instrumento da classe operária e do povo brasileiro durante a redemocratização. Foi secretário de Saúde em Bauru (1983-1985) e Santos (1989-1992), cidade da qual seria eleito prefeito em 1992. Sob seu comando, Santos transformou-se em uma das principais referências mundiais da luta contra a Aids. Também se tornou a primeira cidade brasileira sem manicômios, impulsionando a reforma psiquiátrica e servindo de exemplo para outros países.
No dia 10 de novembro de 2000, depois de cirurgia para transplante de fígado, maltratado por hepatite e quimioterapias por ocasião do tratamento contra leucemia que o acometeu em 1982, a vida de David chegaria ao fim, aos 52 anos.
Redação – 9/11/2015
História – Capistrano nasceu em Recife (PE), em 7 de julho de 1948, de uma histórica família comunista. Sua mãe, Maria Augusta, hoje com 97 anos, desde muito jovem militou no PCB. Seu pai, também chamado David, foi um lendário dirigente da organização e está entre os mortos e desaparecidos da ditadura militar.Estudante da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde se formou, esteve sempre presente na primeira linha da resistência estudantil e popular contra a ditadura militar, várias vezes preso e torturado.
Depois de formado, mudou-se para São Paulo e se especializou em pediatria e saúde pública, rapidamente tornando-se um dos principais expoentes do movimento pela reforma sanitária.
Em 1986, integrou-se ao Partido dos Trabalhadores, que emergia como o principal instrumento da classe operária e do povo brasileiro durante a redemocratização. Foi secretário de Saúde em Bauru (1983-1985) e Santos (1989-1992), cidade da qual seria eleito prefeito em 1992. Sob seu comando, Santos transformou-se em uma das principais referências mundiais da luta contra a Aids. Também se tornou a primeira cidade brasileira sem manicômios, impulsionando a reforma psiquiátrica e servindo de exemplo para outros países.
No dia 10 de novembro de 2000, depois de cirurgia para transplante de fígado, maltratado por hepatite e quimioterapias por ocasião do tratamento contra leucemia que o acometeu em 1982, a vida de David chegaria ao fim, aos 52 anos.
Redação – 9/11/2015
