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Luta

Brasil vai parar dia 5 contra reforma da Previdência

Linha fina
CUT e demais centrais convocam greve nacional para derrotar mudanças nas regras da aposentadoria, que prejudicarão os brasileiros. Movimento também será em defesa dos direitos
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Arte: CUT

São Paulo – A Central Única dos Trabalhadores (CUT) https://cut.org.br/ e demais centrais – Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CSB, Intersindical, CGTB e CSP-Conlutas – decidiram realizar, no dia 5 de dezembro, uma Greve Nacional em Defesa da Previdência e dos Direitos.

A nova proposta de desmonte da Previdência Social apresentada pelo governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB-SP) e que deve ser votada no dia 6 de dezembro, é mais perversa que a anterior. E, ao contrário da propaganda do governo, não corta privilégios, como as altas aposentadorias dos parlamentares, ataca apenas a classe trabalhadora que terá de trabalhar mais, ganhar menos e, se quiser receber o valor integral da aposentadoria, contribuir durante 40 anos, sem ficar nenhum período desempregado.

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Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, o desmonte da Previdência agrava ainda mais a situação dos trabalhadores que já foram duramente atacados com o desmonte da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). 

“A reforma trabalhista legalizou o bico e muitos trabalhadores perderam os direitos e, em muitos casos, receberão menos do que um salário mínimo. Se já estava quase impossível contribuir para se aposentar, imagine com essa nova proposta de reforma da Previdência”, diz Vagner. 

O secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, lembra que a reforma trabalhista pode ficar ainda pior, tendo em vista as mais de 800 emendas apresentadas à MP de Temer que altera a nova lei trabalhista aprovada este ano. “Imagine somar a essa tragédia a possibilidade de trabalhar a vida inteira e não se aposentar”.

É por isso que a greve nacional deve contar com o apoio, mobilização e participação de todos/as trabalhadores/as. “Todo brasileiro, independentemente da categoria, tem motivo de sobra para cruzar os braços e ir às ruas no dia 5 de dezembro. Todos sofremos com o desmonte da Previdência”, argumenta Sérgio.

A partir da semana que vem, segundo Sérgio, a Central realizará amplas mobilizações nas bases – assembleias, atos, debates e outras atividades – para alertar, informar e mobilizar a classe trabalhadora do país sobre a importância da participação na greve que é contra a reforma da Previdência Social e pelos direitos.
 

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