Pular para o conteúdo principal
Chapéu
Reação

CUT e centrais vão ao presidente do Senado pedir que MP 905 seja devolvida

Linha fina
“Essa medida provisória que taxa desempregado e multa sindicalizado é uma perversidade e falamos isso ao Alcolumbre, que essa MP 905 tem de ser devolvida ao governo”, disse Sérgio Nobre, presidente da CUT
Imagem Destaque
Foto: Marcos Brandão /AI Presidência do Senado

O presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, juntamente com representantes das demais centrais sindicais, pediu ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que devolva a mp 905, do “Programa Verde Amarelo”, ao governo de Jair Bolsonaro. O pedido foi feito oficialmente no início da tarde desta terça-feira 26, durante reunião em Brasília. A reportagem é da CUT

Cadastre-se e receba informações atualizadas sobre a MP 905

“Essa medida é um aberração e tem que ser devolvida”. Segundo Sérgio Nobre, foi essa a frase usada pelo grupo de sindicalistas para definir a Alcolumbre o que significa para a classe trabalhadora a MP 905.

“Destacamos ao presidente do Senado os pontos mais cruéis dessa medida provisória, como o que tira o sindicato da negociação do PLR (Participação nos Lucros e Resultados); o que desregulamenta a jornada de trabalho de categorias importantes, entre elas a dos bancários, e o que taxa os desempregados”, disse o presidente da CUT.

> PLR, domingos e feriados serão extintos com a MP 905? Saiba no MB

Para Sérgio Nobre, a taxação do seguro desemprego é uma “perversidade sem tamanho”. Outro absurdo da MP 905 destacado para Alcolumbre pela CUT e demais centrais é o que estabelece multa aos trabalhadores sindicalizados que não votarem nas assembleias.

Ao receber o pedido oficial de devolução da MP 905, o senador Alcolumbre, admitiu, segundo Sérgio Nobre, que “concorda com as centrais que a medida tem vários aspectos que são prejudiciais aos trabalhadores”.

“O senador afirmou que foi criado um grupo técnico no Senado exclusivamente para estudar a Medida Provisória 905”, disse Nobre.

A MP foi apresentada pelo governo Jair Bolsonaro em 12 de novembro e ainda aguarda instalação de comissão mista no Congresso para tramitar, mas já recebeu 1.930 emendas até 20 de novembro, quando foi encerrado o prazo para entrega de emendas.

seja socio