Dirigentes do Sindicato cobraram da Gipes São Paulo imunização de todos os empregados de dois prédios (São Joaquim e Brás) da Caixa onde foram confirmados pelo banco dois casos de sarampo. O movimento sindical também solicitou mais esclarecimentos e questionou se não seria necessária pelo banco a emissão de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT).
“Apenas no prédio da São Joaquim temos cerca de mil empregados, muitos deles mulheres gestantes e pessoas com baixa imunidade, ou seja, grupos de risco. Também enviamos oficio à Vigilância Sanitária e outros órgãos públicos para que seja garantida a imunização de todos os empregados destes dois prédios”, enfatiza o dirigente Francisco Pugliesi, o Chico, empregado da Caixa e também conselheiro gestor do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CRST).
“Este surto que ainda prevalece em algumas regiões da cidade, entre elas as dos dois prédios, é perigoso, porque, além de fragilizar o contaminado, ainda pode contagiar mais pessoas. Além disso, o sarampo pode ser uma porta de entrada para meningite e pneumonia. Por isso, nós estamos preocupados com a saúde dos empregados e cobrando que a Caixa assuma sua responsabilidade”, acrescenta o dirigente.
Em agosto, no auge do surto e após uma série de casos registrados em locais de trabalhos dos bancários na cidade de São Paulo, o Sindicato, que tem dirigentes nos CRSTs, teve uma reunião extraordinária na Comissão Intersetorial em Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (CISTT), com a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), para tratar do assunto e de medidas de imunização e afastamento dos trabalhadores. Segundo Chico, a orientação da Covisa é de que os bancos tenham sensibilidade, responsabilidade e preservem os seus funcionários.