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Chapéu
Saúde

Sarampo: bancos têm de ter responsabilidade e sensibilidade!

Linha fina
Sindicato esteve reunido com a Coordenadoria de Vigilância em Saúde para tratar do surto da doença na cidade de São Paulo e medidas preventivas que preservem os trabalhadores
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Foto: Freepik

O Sindicato, que tem dirigentes nos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (CRSTs), teve nesta sexta-feira 16 uma reunião extraordinária na Comissão Intersetorial em Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (CISTT), com a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), para tratar do surto de sarampo na cidade de São Paulo e de medidas de imunização e afastamento dos trabalhadores. Segundo Carlos Damarindo, secretário de Saúde do Sindicato e conselheiro municipal de saúde, a orientação da Covisa é de que os bancos tenham sensibilidade, responsabilidade e preservem os seus funcionários.

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“As empresas têm o dever de tratar da saúde do trabalhador e, neste caso do surto de sarampo, devem atuar de forma enérgica com ações de prevenção e imunização dos trabalhadores e trabalhadoras, além de promover afastamento de pessoas infectadas ou de determinados grupos de risco”, enfatiza Damarindo.

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Segundo o dirigente, os números da doença na cidade vêm crescendo e há registro de óbitos de gestantes. Além disso, a doença é uma porta de entrada para a meningite e a pneumonia.

“Uma pessoa com sarampo pode infectar de 16 a 20 pessoas. A orientação é para que os bancos dispensem mulheres gestantes, mais vulneráveis e suscetíveis à contaminação em locais fechados, transporte público, com efeito de quarentena, até que a situação esteja controlada”, acrescenta.

“No nosso caso específico, esperamos que os bancos tenham sensibilidade, compreensão de fazer o levantamento junto com seus trabalhadores para que essas pessoas sejam preservadas. Há notícias de casos registrados de sarampo em todos os bancos. Preocupados, bancários e bancárias estão procurando o Sindicato. É uma questão de proteção à vida”, ressalta Carlos Damarindo.

O secretário de Saúde do Sindicato ressalta que, como o poder público não tem agentes suficientes para a imunização em massa, os bancos podem entrar em contato com uma UVIS (Unidades de Vigilância em Saúde) e eles mesmos distribuírem as vacinas e fazerem a imunização nas agências e concentrações, por meio do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho  (SESMT), que é um grupo de profissionais da área da saúde que atua dentro das empresas.

 

 

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