Ato unificado das centrais sindicais reuniu trabalhadores de diversas categorias em defesa da paz, do povo palestino e do cessar-fogo.
O protesto ocorreu na manhã de terça-feira 14, em frente ao Teatro Municipal, no centro de São Paulo, um dia após o governo Lula receber na base aérea em Brasília, um grupo de 32 brasileiros e palestinos parentes de brasileiros resgatados da Faixa de Gaza. Novos protestos unificados ocorrerão nos próximos dias.
O Sindicato dos Bancários de São Paulo também participou do ato. “Nós estamos indignados e perplexos com essa guerra, com as mortes e principalmente com a quantidade de crianças inocentes que estão sendo assassinadas. Não dá para discutir os motivos do conflito, viemos pedir pelo cessar-fogo e pela paz”, afirma Neiva Ribeiro, presidenta do Sindicato.
O dirigente sindical dos bancários e da CUT-SP, Antonio Netto, lembra que a Central Única dos Trabalhadores, em seus 40 anos de existência sempre esteve do lado do povo palestino e agora soma-se aos esforços do governo federal de repatriar brasileiros e trazer parentes de brasileiros que moravam na Faixa de Gaza, em segurança, para recomeçar a vida no Brasil.
“Está mais do que na hora de todos nós, trabalhadores do Brasil e do mundo inteiro se levantar e se organizar contra esse massacre, contra essa barbaridade. A vitória desse tipo de política, desse tipo de massacre militar que está acontecendo na Faixa de Gaza será uma derrota para a classe trabalhadora do mundo inteiro, por isso, não vamos nos isentar”, afirma Netto.
Lula recebe grupo na base aérea em Brasília
O presidente afirmou na noite de segunda-feira 13, que o que Israel está fazendo é um ato terrorista e confirmou também que o país continuará tentando buscar todos os que quiserem sair da região do conflito e voltar para o Brasil ou, no caso de estrangeiros, acompanhar os parentes brasileiros.
“A gente vai tentar fazer todo o esforço que estiver ao alcance da diplomacia brasileira para tentar trazer todos os brasileiros que lá estão e que queiram vir para o Brasil. Inclusive, alguns companheiros que tinham parentes não brasileiros eu pedi para trazer e a gente trataria de legalizar as pessoas aqui no Brasil”, disse o presidente.