Conquista da luta dos trabalhadores, o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do Santander 2024-2026, assinado em 15 de outubro, garante aos empregados do banco espanhol uma série de direitos que muitas vezes vão além do que determina a legislação trabalhista e a própria Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária.
Um deles é a cláusula 22ª do ACT, que suspende as metas por 30 dias para trabalhadores que retornarem de afastamentos superiores a 180 dias por motivos de saúde, doença ou licença-maternidade, garantindo uma readaptação mais adequada ao ritmo de trabalho.
“Essa é mais uma conquista do nosso aditivo Santander e mais um exemplo de direito que nós, trabalhadores do Santander, temos além da CCT da categoria. No momento delicado que é o retorno pós-afastamento, é muito importante não ter metas para poder se readaptar à rotina de trabalho”, comenta o dirigente André Camorozano, bancário do Santander e diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
Resultado de uma dura negociação entre o movimento sindical e o banco e da mobilização dos trabalhadores, o ACT Santander traz ainda outras novas conquistas, como a isenção da coparticipação no plano de saúde para Pessoas com Deficiência (PCDs) na ativa, além de manter todas as conquistas que já constavam no acordo anterior, como as regras da PPRS e a oferta de 2.500 bolsas de estudo para primeira graduação, pós-graduação e MBA.