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Sindicato debate políticas para mulheres

Linha fina
Terceira Conferência Nacional de Políticas para Mulheres sobre o tema será realozada entre 12 e 15 de dezembro, em Brasília
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São Paulo – Cerca de três mil mulheres participarão como delegadas da 3ª Conferência Nacional de Políticas para Mulheres, que começa nesta segunda-feira 12 e vai até quinta 15, em Brasília. A dirigente da Fetec-CUT/SP Maria de Lourdes Silva, a Malu, que compõe o coletivo de gênero do Sindicato, representará a entidade, integrando a delegação da sociedade civil.

DivulgaçãoRealizada pela Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres da Presidência da República, a conferência é a etapa final de um processo de discussão que começou com as conferências municipais e estaduais realizadas ao longo de 2011 e que envolveram cerca de 200 mil mulheres de todo o país em 2.160 municípios. “Nós bancárias participamos de todas as etapas de construção dessa conferência: desde as pré-conferências, comissão organizadora, conferências municipal e estadual. Agora, na etapa final, o objetivo geral da conferência é avaliar e atualizar o Plano Nacional de Política Pública para as Mulheres, para que ele seja implementado de fato e mude a realidade das mulheres no Brasil, para uma vida de igualdade de direitos, distribuição de renda e sem violência”, diz Malu.

Segundo a Secretaria, a conferência vai discutir e definir políticas públicas para mulheres e avaliar o Plano Nacional de Políticas para Mulheres, elaborado na 2ª Conferência, em 2007. Também serão estabelecidas as competências do Governo Federal nas ações aprovadas pelos municípios e estados, e ainda serão definidas prioridades para a gestão da presidenta Dilma Rousseff, que participa da abertura, na noite desta segunda.

O Plano está organizado em 11 eixos, criados de acordo com os temas e áreas de preocupação apresentados pelas mulheres que participaram do processo de discussão. São eles: Autonomia econômica e igualdade no mundo do trabalho, com inclusão social; Educação inclusiva, não-sexista, não-racista, não-homofóbica e não-lesbofóbica; Saúde das mulheres, direitos sexuais e direitos reprodutivos; Enfrentamento de todas as formas de violência contra as mulheres; Participação das mulheres nos espaços de poder e decisão; Desenvolvimento sustentável no meio rural, cidade e floresta, com garantia de justiça ambiental, soberania e segurança alimentar; Direito à terra, moradia digna e infra-estrutura social nos meios rural e urbano, considerando as comunidades tradicionais; Cultura, comunicação e mídia igualitárias, democráticas e não discriminatórias; Enfrentamento do racismo, sexismo e lesbofobia; Enfrentamento das desigualdades geracionais que atingem as mulheres, com especial atenção às jovens e idosas; Gestão e monitoramento do Plano. Cada eixo apresenta objetivos e metas concretizadas em 388 ações propostas.

Além dos grupos de trabalho, divididos por temas, e dos painéis de debates, a 3ª Conferência contará com palestra da diretora executiva da ONU Mulheres, a ex-presidenta chilena Michelle Bachelet.


Agência Brasil - 12/12/2011

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