São Paulo - Para que você, bancário, saiba mais sobre o canal de denúncias exclusivo para registro e apuração de casos de assédio moral, bem como de ações preventivas, o Sindicato realiza na quinta-feira 6, programa de webtv ao vivo, às 20h pelo site. O Momento Bancário em Debate desta semana será sobre a renovação para a categoria do Protocolo para Prevenção de Conflitos no Ambiente de Trabalho, que pela primeira vez, também pode ser utilizado por bancários do Banco do Brasil.
A médica psiquiátrica da Fundacentro, Maria Maeno, e a secretária de Saúde do Sindicato, Marta Soares, convidadas da presidenta Juvandia Moreira, no programa estarão à disposição dos internautas para responder e comentar possíveis dúvidas.
> Vídeo: Saiba como enviar suas perguntas para a médica Maria Maeno. Resposta será ao vivo, na quinta-feira
Você já pode mandar comentários e perguntas para [email protected] ou via Twitter usando #MBemDebate. As manifestações serão lidas durante o programa, mas os nomes dos internautas não serão divulgados.
Conquistas – Desde 2011, os trabalhadores contam com o instrumento, conquistado durante a Campanha Nacional Unificada de 2010. Na semana passada, Itaú, Bradesco, Caixa, Santander, HSBC, Safra, BIC, Votorantim, Citibank e Banco do Brasil assinaram o protocolo.
A adesão do BB resultou em um acréscimo de 115 mil bancários incluídos no acordo, que poderão utilizar o canal específico de denúncia para relatar, via Sindicato, casos de assédio moral.
Casos – Desde a criação do instrumento, o Sindicato recebeu 860 denúncias. Desse total, 602 foram resolvidas com ação sindical (reunião no local de trabalho ou protestos). Outras 224 foram enviadas ao banco pelo instrumento de combate ao assédio moral e 181 foram resolvidas. Somente 34 foram recusadas por falta de elementos. Além disso, há vários casos de bancários demitidos e que foram reintegrados devido ao programa.
Denuncie – Assédio moral é a exposição repetitiva e prolongada dos funcionários a situações humilhantes e constrangedoras, durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções. Sua prática interfere na vida do trabalhador de forma direta, comprometendo sua dignidade e relações afetivas e sociais.
Elisângela Cordeiro - 4/12/2012
